“Escute o que seu corpo está dizendo.” Esse é um refrão comum. Podemos ouvi-lo de um instrutor de ginástica durante as sessões de alongamentos, ou de um amigo nos encorajando a provar um prato apetitoso, ou de um colega de trabalho preocupado conosco e nos aconselhando a descansar o suficiente.
A certa altura, perguntei-me como poderia conciliar essa mensagem com o que eu havia compreendido como a necessidade de não dar atenção ao corpo. Em um esforço bem-intencionado, mas mal orientado, no sentido de afirmar controle sobre o corpo, para que este não ditasse condições para o meu bem-estar, eu havia desenvolvido o que era quase um desdém por meu corpo. Era como se eu apenas desejasse que ele desaparecesse, e para mim era uma chatice encontrá-lo ainda ali todos os dias.
Quanto mais eu refletia a respeito de como devia pensar sobre meu corpo, mais consciente me tornava de que grande parte do que se ouve na mídia e na sociedade tende a oscilar para um de dois extremos, seja deificar, seja demonizar o corpo. Mas cheguei à conclusão de que essas abordagens não servem para nada e não são saudáveis.
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