Quando eu tinha quarenta e poucos anos, tive uma oportunidade maravilhosa de voltar a estudar, por isso voltei à faculdade. Durante o primeiro semestre, para me sustentar, lavei pratos no refeitório. Certo dia, meu irmão veio, de surpresa, me visitar. Felizes com o reencontro, nós nos abraçamos e combinamos de nos encontrar quando meu turno terminasse. Minha supervisora, ao ver nós dois nos abraçando, perguntou-me se era meu pai que estava me visitando. Respondi que não, que era meu irmão. Ela me olhou como se estivesse me vendo pela primeira vez. Havia deduzido que eu tinha no máximo vinte e poucos anos, assim como os outros alunos que lá trabalhavam.
Essa experiência foi algo pequeno, sem muita importância, mas me mostrou como nossas percepções mudam rapidamente, quando vemos o que é verdade. E a transformação vem por meio da percepção daquilo que é espiritualmente verdadeiro a respeito de cada pessoa como filho de Deus.
Muitas pessoas apreciam uma boa história de transformação de caráter — seja em filmes, livros ou, melhor ainda, na própria vida. Mas como é que essa transformação acontece?