O amor de mãe pode ser terno, reconfortante e duradouro. A poetisa Lola Ridge descreveu isso muito bem, em seu poema intitulado “Mãe”: “Teu amor era como o luar / transformando asperezas em beleza…”
Contudo, por mais forte que o amor de uma mãe possa ser, o relacionamento tem seus limites. Muitas pessoas não conheceram a própria mãe. Outros têm a mãe por perto, mas o convívio não é harmonioso. E o que acontece quando nossa mãe falece? Tudo isso pode nos fazer pensar que o amor de mãe é, em última análise, variável e fugaz.
A Bíblia Sagrada utiliza a imagem da maternidade como símbolo do quanto Deus ama e cuida de Seus filhos. No livro de Isaías, Deus diz: “Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei…” (66:13). Mas as Escrituras estabelecem que o amor de Deus é verdadeiramente infinito, uma fonte ininterrupta de afeto que nunca se esgota, diferente do afeto que pode ou não vir de uma pessoa.