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Original para a Internet

Boas-novas

Podemos ver e vivenciar o cenário completo!

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 7 de outubro de 2024

Original em alemão


Certa manhã, acordei bem cedo com este pensamento: “Considere o cenário completo”. Sorri e fiquei na cama mais um pouco, ponderando sobre essa ideia. De onde estava, eu podia ver a lua que, dependendo de seu ciclo, pode parecer maior ou menor. Ninguém, contudo, acha que essa mudança acontece de fato, porque sabemos a verdade a respeito da lua. Ela está sempre completa, e seu verdadeiro tamanho permanece inalterado, independentemente das fases lunares, e de como ela possa parecer para os que a observam.

Pensei então na conversa que havia tido com um fazendeiro preocupado, na qual ele dissera: “Precisamos de chuva. O solo está muito seco. Os níveis de água subterrânea estão baixos. Os rios e os riachos nunca estiveram com tão pouca água”. Às vezes, ao ouvir nos noticiários declarações ou informações como essas, não ficamos com medo? Talvez você se sinta um pouco frustrado por não conseguir mudar essa situação. Eu mesma já senti os efeitos de períodos de seca em meu jardim, e vi o nível da água de rios e riachos ficar cada vez mais baixo. Se eu tivesse me deixado impressionar por aquelas imagens de falta e as tivesse aceitado, será que, sem me dar conta, não teria silenciosamente concordado com elas, em vez de “considerar o cenário completo”?

Fiz uma pausa para ouvir e disse a mim mesma: “Não! Deus ama Sua criação e satisfaz todas as suas necessidades. Por isso, a seca não pode ser o cenário completo”. Senti um lampejo de amor — o amor de Deus que cuida de tudo perfeita e delicadamente.

A ideia que eu havia tido bem cedo, naquela manhã, voltou-me ao pensamento, e aproveitei para desenvolvê-la um pouco mais. Comecei a raciocinar espiritualmente, como aprendi na Ciência Cristã. Ponderei que, naquele exato momento, eu poderia ter a percepção do “cenário completo” — a criação espiritual completa e perfeita. Em outras palavras, eu poderia “considerá-la verdadeira”, que é o significado literal de perceber em um dicionário. Assim como a lua é completa, e não é afetada pelas perspectivas, pensamentos e experiências de quem a observa, a verdade sobre a criação espiritual de Deus — de que ela é completa e boa — nunca pode ser alterada. Fiquei muito grata pela clareza e simplicidade desses pensamentos, que foram acompanhados por um sentimento de convicção.

Mary Baker Eddy escreve em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Jesus reconhecia na Ciência o homem perfeito, que lhe era visível ali mesmo onde os mortais veem o homem mortal e pecador. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes” (pp. 476–477). Por sermos seus seguidores, podemos ver não somente o homem perfeito, como Jesus via, mas também a criação perfeita, que inclui nosso ambiente natural. Em todas as ocasiões somos capazes de mudar nossa perspectiva, nosso ponto de vista, o foco de nossa atenção, e aceitar que a criação espiritual de Deus é sempre completa, íntegra e perfeita. A graça do Amor divino torna essa verdade palpável, perceptível — faz com que seja aceita como verdadeira — neste exato momento.

Sentindo que havia afirmado a verdade a respeito do assunto, levantei-me para escrever este artigo. Então, me perguntei: “Que exemplo concreto, com base em minha prática da Ciência Cristã, mostra que eu posso não somente ‘ver o cenário completo’, mas também vivenciá-lo?”

Certo dia, nosso jardineiro disse, desanimado, que o [SMS1] jardim estava muito seco. Em anos recentes, não tinha havido chuva suficiente. Ele achava que o melhor seria se nevasse, mas estava muito quente para isso.

Depois que ele foi embora, ponderei por um momento que, se o melhor fosse realmente nevar, por que isso não poderia acontecer? Sorri, a lua cheia veio ao meu pensamento, e novamente senti o amor que Deus tem por Sua criação. O Amor divino proporciona à Sua criação tudo o que ela necessita, sempre que houver a necessidade, independentemente do que seja. Com isso, senti que a questão estava sendo bem cuidada.

Alguns dias se passaram, e o tempo ficou mais fresco. Achei interessante ouvir no noticiário que, em breve, nevaria em regiões localizadas acima de 1.000 metros de altitude. Fiquei feliz e animada porque nossa casa, na Áustria, fica a 800 metros de altitude.

Acordei cedo na manhã seguinte, e estava caindo uma chuva muito leve e contínua. Já estava nevando nas montanhas e, por volta das 11 horas da manhã, eu mal podia acreditar nos meus olhos: a chuva havia se transformado em enormes flocos de neve! Nevou muito, por cerca de trinta horas. Os narcisos nos canteiros ficaram levemente envolvidos em neve, como se alguém os tivesse delicadamente embrulhado. Os canteiros coloridos de tulipas estavam florescendo com belíssimas “tulipas da neve”. Seus fortes caules envoltos por cerca de 15 centímetros de neve mantinham suas flores coloridas bem no alto. Que espetáculo maravilhoso!

A temperatura foi se elevando lentamente nos dias seguintes. A neve começou a derreter em um ritmo que permitia que o solo a absorvesse. Eu estava entendendo por que a neve que derrete lentamente é tão boa — a água derretida consegue penetrar profundamente no solo descongelado. A neve também começou a derreter lentamente nas regiões mais altas. Com muita alegria e gratidão observei que os riachos e os rios estavam voltando a encher e a fluir mais rapidamente. Tudo aquilo de que a natureza necessita continuou a ser proporcionado sem esforço. Nas semanas seguintes, houve muitos dias de chuva intensa. Sou muito grata pela neve derretida e pela chuva que continuam a encher os riachos, os rios, os lagos e os reservatórios subterrâneos, bem como a molhar o solo.

Desejo a você, caro leitor, muita alegria ao ver e reconhecer o cenário completo — “aceitando-o como verdadeiro” — e sentindo em sua vida a expressão do bem espiritual.

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