Nós podemos vivenciar o amor genuíno por nosso próximo e expressá-lo, quando reconhecemos nossa verdadeira identidade como imagem e semelhança de Deus — o absoluto e eterno Princípio divino, o Amor. Ao compreendermos que somos um com Deus, o único EU SOU, abandonamos o senso limitado e material de ego, de falta e carência, e encontramos paz e harmonia em nós mesmos, em nossos relacionamentos, em nossa comunidade e no mundo. Encontramos também orientação e alegria, conforme está prometido na Bíblia: “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Salmos 16:11).
Ponderar a respeito dessas ideias me ajudou bastante, quando o edifício de nossa filial da Igreja de Cristo, Cientista, precisou ir a leilão por exigência das autoridades. Havia muitos temores e dúvidas entre os membros da igreja. Um ponto estava relacionado à possibilidade de que o fundo disponível, mesmo após o leilão, não seria suficiente para a compra de outro imóvel onde pudéssemos realizar os cultos.
Junto com uma praticista da Ciência Cristã, os membros de nossa igreja oraram individual e coletivamente a respeito da situação, durante dois meses.
Com a certeza, em meu coração, de que o Amor não podia estar ausente, porque preenche todo espaço, pensei a respeito da verdadeira individualidade de cada membro da igreja como filho amado do Amor, capaz de expressar para com os outros somente amor, assim como união, harmonia e alegria. Orar com o Salmo 23 me ajudou a perceber que o Amor divino estava protegendo e guiando todos nós na direção certa. Nada poderia atrapalhar a ação do Espírito, que faz tudo se mover na ordem divina. O Amor é demonstrável a todo momento.
O valor que conseguimos no leilão foi o suficiente para sanar todas as dívidas e para comprar uma sala linda e aconchegante em um edifício central da cidade, com espaço suficiente para acomodar toda a congregação. O Amor divino está sempre presente! Sou muito grata a Deus, e por todos os membros da minha igreja filial.