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A Missão de Nossos Periódicos

Da edição de outubro de 1957 dO Arauto da Ciência Cristã


Lemos em I Samuel (9:26, 27) que, quando o profeta Samuel estava pronto para ungir Saul como rei de Israel designado por Deus, “se levantaram de madrugada; e sucedeu que, quase ao subir da alva, chamou Samuel a Saul ao eirado, dizendo: Levanta-te, e despedir-te-ei. Levantou-se Saul, e saíram para fora ambos, êle e Samuel. E, descendo êles para a extremidade da cidade, Samuel disse a Saul: Dize ao moço que passe adiante de nós; (e passou) porém tu espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus.”

A missão dos periódicos da Christian Science é publicar a Palavra de Deus, proclamar sua eficácia curativa à humanidade, tornar conhecido seu poder esclarecedor, enriquecedor. A todos que quiserem deter-se um instante para ouvir suas mensagens benignas e misericordiosas, virá a infalível segurança do carinhoso amor de Deus para com Seus filhos, a animadora promessa de que nenhuma circunstância de pecado ou doença está além da vontade e da habilidade que o Pai tem de curar. Ao ouvido atento da receptividade espiritual, suas palavras angélicas dirão: “Que os relutantes, os não-preparados, os servos do sentido material, passem adiante; mas ‘tu espera agora, e te farei ouvir a palavra de Deus.’ ”

Os periódicos da Christian Science são preparadores de pensamentos no deserto da existência humana e predispõem a consciência para a aceitação plena da Palavra revelada da Ciência divina. Sua tarefa é levantar o véu que oculta os conceitos mortais errôneos, bem como desvendar as tremendas possibilidades do pensamento liberto de suas amarras materiais e identificado como o reflexo da Mente que tudo sabe, ou seja, Deus. Êstes mensageiros espirituais educam o pensamento mortal de tal modo que êle abandona sua crença na matéria como o tudo-em-tudo da existência e penetra na ilimitada e sempre presente realidade do universo espiritual de Deus.

A todos os que estão dispostos a esperar, com os corações abertos à Verdade e ao Amor, a significação espiritual da Palavra tornar-se-á aparente na purificação que ela traz aos afetos, às ambições e aos motivos humanos. Êles alcançarão alturas de compreensão e de cura jamais sonhadas por aquêles que se apegam a uma base material do ser e da existência.

A Christian Science é a Palavra de Deus, que nos é revelada em sua plenitude e glória por nossa Líder, Mary Baker Eddy. No livro-texto Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) ela elucidou a lei divina de tal modo que esta se tornou aparente para o ponto de vista humano, como Ciência prática, aplicável a tôdas as necessidades da humanidade. Na página 503, ela escreve: “A Ciência divina, a Palavra de Deus, diz às trevas sôbre a face do êrro, ‘Deus é Tudo-em-tudo,’ e a luz do Amor sempre presente ilumina o universo.”

Desde a descoberta bìblicamente autorizada e profetizada, feita por nossa Líder, tem o resplendor celestial da Ciência divina penetrado, cada vez mais, a escuridão do pensamento não-esclarecido, e a mensagem terna e curativa do Cristo, proclamada através de tôdas as vias da Sociedade Editôra da Christian Science, tem sido ouvida, divina e humanamente, em corações e em lares, em que um missionário pessoal talvez jamais teria alcançado fazê-la ouvir.

A Palavra de Deus é eterna, infinita em seu alcance e em sua aplicação. As mensagens confortadoras proferidas séculos atrás pelos celestialmente inspirados, são tão adequadas às necessidades hodiernas, como o foram quando pronunciadas pela primeira vez. As idéias divinas, em jôrro contínuo e ininterrupto, de fato fluem ràpidamente para atender às necessidades da humanidade.

Cada edição do The Christian Science Journal, do Christian Science Sentinel, do The Herald of Christian Science, cada panfleto ou folheto publicado pela Sociedade Editôra, está repleto de idéias espirituais que, assimiladas na consciência, ajustarão e harmonizarão todo problema humano, e revelarão que a Vida é Deus, jamais incapacitada ou derrotada pelos agressivos elementos de mortalidade chamados pecado, doença ou morte. Quando, com esperança e fé, procuramos alcançar o Amor infinito que abarca o universo, a resposta surge no mesmo instante. Ela poderá ser ouvida através de um poema, de um artigo, ou de um testemunho, mas não há demora na transmissão de uma idéia divina, desde a inesgotável Mente até sua manifestação, o homem.

As trevas da discórdia não podem resistir ao raio penetrante da Verdade, e a cura invariàvelmente acompanha seus fulgurantes raios de luz. Um dos propósitos primordiais dos periódicos, é ensinar à humanidade a consumada naturalidade da perfeição, a reconhecer Deus, o bem, como fonte de tôda a existência.

Nosso Guia, Cristo Jesus, acentuou a importância de se separar o verdadeiro do falso, o real do irreal. Em suas parábolas das ovelhas e dos bodes, do joio e do trigo, das virgens prudentes e das loucas, êle salientou a necessidade de uma distinção imediata entre o bem e o mal. Separando o homem instantâneamente das falsas crenças a respeito de si mesmo, sejam elas doença, pecado ou morte, teve como resultado curas para aquêles que recorreram a êle. No sexto capítulo de Efésios, o Apóstolo Paulo dá uma animadora definição da Palavra de Deus, quando a ela se refere como “a espada do Espírito”. É êste aspecto da lei divina que entra em cada tratamento científico-cristão, pois é êle o elemento ativo da oração, aquêle que a reveste de fôrça e autoridade divinas na destruição do êrro.

Os periôdicos da Christian Science manejam essa espada, essa arma espiritual, com vigor e sabedoria, pois uma de suas funções necessárias é fazer uma divisão definitiva entre as pretensões do êrro e os fatos da Verdade, é fazer uma separação sensata, amorosa, distinta, entre a realidade e a irrealidade.

É também missão de nossos periódicos, distinguir claramente entre as afirmações da verdade absoluta, como aplicáveis ao homem espiritual, e as relativas, que dizem respeito à humanidade. Interpretações imaginosas, teorias intelectuais ou opiniões pessoais, não encontram lugar no pensamento ordeiro, divinamente refletido e dirigido. Aquêles de nós que concorremos com artigos para os periódicos, temos que ser exatos na apresentação da Christian Science pura. Deixemos que a simplicidade e o altruismo do Cristo impregnem nossas consciências de tal maneira que nenhuma complexidade, nenhum sofisma, invada os nossos periódicos, adultere a pureza da Palavra revelada, lhe restrinja o curso livre ou lhe obscureça a glória.

A vitalidade da Palavra, seu poder curativo, regenerador, salvador, está admiràvelmente descrita pelo Salmista nestas palavras (Salmos 107:20): “Enviou a sua palavra, e os sarou; e os livrou da sua destruição.” Nossos periódicos são fiéis em sua missão de proclamar a adaptabilidade da Palavra de Deus para curar os males do mundo, sejam êles físicos, morais, financeiros ou domésticos.

Os testemunhos contidos em cada edição constituem provas incorruptíveis da praticabilidade da Palavra. Êles atestam a faculdade do homem de demonstrar a onipotência da Verdade e do Amor, de subjugar as condições materiais com a compreensão espiritual. Os testemunhos são provas incontestáveis de que o homem real, o único homem, está sob o govêrno absoluto do Princípio; não há mente mortal que dispute aquêle governo; não há matéria que a êle resista. Nenhum elemento de mortalidade pode corromper o radiante reflexo de imortalidade, santidade e saúde, do homem.

Em seu livro Miscellaneous Writings (Escritos Miscelâneos), Mrs. Eddy nos diz (p. 365): “Se à Christian Science faltasse a prova de sua bondade e utilidade, destruir-se-ia a si mesma; porquanto ela repousa ùnicamente na demonstração. Seu génio é pensar bem e agir bem, harmonia física e moral; e o segrêdo de seu sucesso está em satisfazer a necessidade universal de melhor saúde e de melhores homens.” Os periódicos da Christian Science são testemunhos ativos da “bondade e utilidade” da Ciência na expressão de “harmonia física e moral”; e as vidas dos Cientistas Cristãos individuais deveriam igualmente testemunhar assim, porquanto “melhor saúde” e “melhores homens” são as únicas provas que o mundo reconhece ou aceita.

Sem estas provas, nossas profissões não convencem. É para nós, entretanto, motivo de grande regozijo e esperança saber que a significação espiritual da Palavra confere a cada um de nós a capacidade de suprir estas provas através da cura cristãmente científica da doença e do pecado..

Na segunda epístola de Paulo ao seu companheiro de trabalho Timóteo, encontramos um conselho que, mais uma vez, parece descrever de modo especial a missão dos periódicos, dos panfletos e dos folhetos (4:2): “Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com tôda longanimidade e doutrina.” A proclamação das verdades curativas é de fato uma reprovação impessoal ao teimosamente mantido sonho do sentido de que há vida e inteligência na matéria.

A proclamação, pelos periódicos, das verdades gerais concernentes a qualquer situação, é um processo espiritualmente educativo, que ocasiona uma emergência gradual a um conceito de fraternidade universal superior ao que pode ser alcançado por fôrça do argumento baseado em opiniões pessoais. É mais provável que se aliviem situações tensas pela pregação da Palavra impessoal do que por afirmações presunçosas da opinião humana.

Impressionou-me muitas vêzes encontrar um artigo num Journal, num Sentinel ou num Herald, o qual, embora não mencionas-se especìficamente determinada situação mundial, contudo projetava tal luz espiritual sôbre ela, que meu próprio pensamento (e, estou convencido, até certo ponto o pensamento de todos), se aclarou, habilitando-me a raciocinar inteligentemente e a apreciar o assunto do ponto de vista divino em vez de fazê-lo do ponto de vista humano.

Os periódicos da Christian Science são os guardiões, os historiadores, os proclamadores da universalidade da Verdade revelada, a Palavra de Deus. Sua missão é publicar as gloriosas notícias do eterno, a praticabilidade, o poder curativo, a efetividade daquela Palavra divina, que é a fôrça que cria, anima, governa a existéncia. Em sua faina missionária de preparar o pensamento humano para a aceitação plena e final da Verdade revelada, com que primor nossos periódicos cumprem as instruções do Mestre, como o registra Marcos (13:10): “Importa que o evangelho se pregue primeiro entre tôdas as gentes.”

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