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Demonstrando a Sempre-presença do Bem

Da edição de julho de 1958 dO Arauto da Ciência Cristã


O bem emana de Deus, Amor divino, e, como o próprio Amor, é ilimitado e está sempre à nossa disposição. Em reconhecimento da bondade de Deus, que tudo abarca, o rei Daví cantou (I Crónicas 29:12): “Riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sôbre tudo, e na tua mão está o engrandecer e dar fôrça a tudo.”

É evidente por si mesmo para o estudioso da Christian Science, que Deus, Mente infinita e eterna, só pode expressar-Se no bem universal e absoluto ou como êle. A natureza divina de Sua bondade se evidencia através de tôda a Sua criação, em harmonia e perfeição que não diminuem nem variam. No livro Science and Health with Key to the Scriptures (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) Mary Baker Eddy diz (p. 277): “Como Deus mesmo é bom e é Espírito, a bondade e a espiritualidade têm que ser imortais. Seus contrários, o mal e a matéria, são o êrro mortal, e o êrro não tem criador. Se a bondade e a espiritualidade são reais, o mal e a materialidade são irreais e não podem ser o resultado de um Deus infinito, o bem.” O Science and Health mostra que a felicidade e o contínuo bem-estar representam o estado natural do homem.

A articulista lembra-se nìtidamente de seu primeiro achado, cheio de alegria, das maravilhosas verdades da Christian Science e de seu efeito curativo. Ela ainda não havia lido qualquer literatura autorizada sôbre a Christian Science nem tinha tido em mãos um exemplar do Science and Health, mas um amigo lhe havia falado nos maravilhosos ensinamentos dessa Ciência, e ela foi levada a assistir a um serviço dominical numa filial da Igreja de Cristo, Cientista. Embora profundamente impressionada pela dignidade e pela graciosa simplicidade do serviço, bem como pelo senso de paz que experimentou enquanto lá se achava, pareceu não ter guardado nada do que havia sido lido, a não ser que compreendeu que o tema geral era a onipotência e a onipresença de Deus.

Certa noite, na semana seguinte, sentiu violenta dor de dente. Justamente quando pensava que nada podia fazer e que talvez tivesse de suportar essa agonia até de manhã, quando poderia ir a um dentista, disse ela, de repente, para si mesma: “Isto não pode ser verdade, se Deus está sempre presente!” Vieram-lhe, então, ao pensamento, como uma bênção, estas palavras: “Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso.” A dor excruciante cessou imediatamente, como se uma fonte tivesse sido desviada, e nenhuma sensibilidade ficou. Lembrou-se, então, de ter ouvido estas inspiradoras palavras, lidas do púlpito, no serviço dominical, como interpretação espiritual da primeira declaração da Oração do Senhor, a qual mais tarde encontrou na página 16 do Science and Health:

“Pai nosso que estás no céu,
Nosso Pai-Mãe Deus, todo-harmonioso.”

A subjugação instantânea da aguda dor física, embora maravilhosa como foi, pouco significou, em comparação com a convicção cheia de alegria, de que essa cura, que se seguiu imediatamente ao se tornar consciente da presença eterna de Deus, indicava uma lei divina em ação, da qual agora tomaria conhecimento pela Christian Science. Pelo subseqüente estudo sincero e consistente do Science and Health, em conjunto com a Bíblia, viu amplamente confirmada sua convicção.

A percepção inteligente, compenetrada, de que Deus, Espírito, enche todo o espaço, proporciona a conclusão evidente por si mesma, de que é d'Êle a única presença, o único poder, a única sabedoria. Tôda existência verdadeira tem que ter, portanto, sua origem e inclusão eterna no Seu eu divino. Tudo que não possa ser conhecido, experimentado ou transmitido pelo Amor divino, não pode ser conhecido, experimentado ou transmitido pelo homem como Seu reflexo. A compreensão infalível que Cristo Jesus tinha desta verdade científica, encontrou receptividade de pensamento naqueles que a êle recorriam em busca de cura, e tornou seus notáveis assim-chamados milagres, divinamente naturais.

A lei de Deus, percebida e obedecida, evidencia o Cristo, Verdade, em ação na consciência humana. Esta lei é prática e está à nossa disposição aqui e agora. A fim de utilizarmos esta lei de Deus, ou o bem, em nosso próprio proveito, imperativo é que reptemos e refutemos, com vivacidade e convicção espirituais, os argumentos do testemunho do sentido mortal, que poderia querer contrariar a presença eterna e a onipotência de Deus, o bem infinito. Esta refutação não envolve, necessàriamente, articulações profundamente metafísicas da Ciência divina, tornadas possíveis sòmente por prolongado e consistente estudo e prática de seus ensinamentos. Tal como na experiência que teve a articulista, a simples, mas sincera compreensão espiritual da presença de Deus, mantida em ingênua humildade e fervor, pode quebrar instantâneamente a ilusão da dor e do mêdo e pode estabelecer a harmonia.

No reino do bem onipresente, não há ignorância material que obscureça, tôrça ou corrompa o govêrno de Deus, nem podem Suas leis ser revogadas por uma fôrça maligna que a elas se oponha. A pura bondade de Deus se expressa em imaculada qualidade e quantidade espirituais. Onde estiver o Amor, não pode haver escassez do bem, fome de verdadeira substância ou falta de encanto espiritual. O homem real, o único homem, mora para sempre na abundância espiritual do Amor.

De acôrdo com o falso sentido material, os mortais parecem estar constantemente expostos ao fôgo cruzado das opiniões, emoções, influências e ambições mortais e errôneas. Na realidade, o homem verdadeiro, a expressão inteligente da Mente única, move-se em perfeita harmonia com essa Mente, e nunca está sujeito a conflitos, sublevações, fricções ou inimizades, nem é capaz de produzi-los. Nada pode perturbar a perfeição, a integridade e a saúde do homem; nada que lhe diga respeito, pode diminuir, degenerar ou gastar-se. A existência harmoniosa e eternamente cheia de alegria do homem de Deus, pode ser demonstrada a quem compreenda que a vida é tão certa quão segura na lei da totalidade e da presença do Amor.

O limitado sentido humano, acorrentado ao testemunho dos sentidos materiais, poderia perguntar se a substância espiritual lhe pode verdadeiramente atender e satisfazer os anseios pelo bem humano, tal como saúde física, suprimento visível e os confortos do companheirismo pessoal. Êle pergunta: “Pode a verdade espiritual preencher o vazio aberto pela perda daquilo que considerávamos humanamente caro e insubstituível?”.

A Christian Science responde “Sim” a estas perguntas, e explica que todo o bem verdadeiro, embora para nós humanamente delineado, é fundamentalmente espiritual e eterno e que o Amor de Deus tudo abarca. Na sua compaixão divina pela humanidade sofredora, Jesus, nosso Guia, declarou (João 8:32): “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Estas bondosas palavras encerram uma promessa de bem espiritual infalível e a condição sob a qual êste bem pode ser obtido. Na medida em que abandonamos todo o assim-denominado conhecimento nocivo e pecaminoso, aprendemos a conhecer o bem e a torná-lo nosso.

Quanto à possibilidade de experimentarmos a bondade e o amor de Deus, aqui e agora, escreve Mrs. Eddy em Rudimentos da Ciência Divina (p. 11): “Num instante podeis acordar de um sonho-noturno; do mesmo modo podeis despertar do sonho de doença; mas a demonstração da Ciência da cura-pela-Mente, não se apóia de modo algum na fôrça da crença humana. Esta demonstração está baseada em uma exata compreensão de Deus e da Ciência divina, que faz desaparecer tôda a crença humana, e, pela iluminação da compreensão espiritual, revela o todo-poder e a sempre-presença do bem, de onde emanam a saúde, a harmonia e a Vida eterna.”

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