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A Divina Lei da Liberdade

Da edição de julho de 1960 dO Arauto da Ciência Cristã


Muito se ouve falar, hoje em dia, de nações em luta pelas suas concepções de liberdade. Povos há que estão empenhados em impedir a violação de seus direitos individuais e em repelir as leis que os limitam. Como, pois, encontrar uma lei que nos dê, de fato, um senso de liberdade certo?

A Christian Science responde a esta pergunta nas palavras de Mrs. Eddy. Ela nos diz à página 224 do Science and Health—Ciência e Saúde: "O poder de Deus liberta o cativo. Fôrça alguma pode resistir ao Amor divino." Mais adiante, no mesmo parágrafo, acrescenta: "Tudo que escraviza o homem contraria o govêrno divino. A Verdade faz o homem livre." A sempre-presença do poder de Deus garante a nossa segurança contínua, porque o poder de Deus é supremo e sempre ativo e é sempre um poder em prol do bem.

O primeiro capítulo de Gênesis relata que Deus fêz o homem à Sua própria imagem e semelhança e que Êle deu ao homem domínio sôbre tôdas as coisas. Êste domínio é nossa herança, a herança divina de tôda a humanidade. Inclui domínio sôbre limitações e pressão material, e jamais pode ser abusado. Paulo escreveu (II Coríntios 3:17): "Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade."

Leis materiais e regulamentos criados pelos homens tendem, muitas vêzes, a tolher o indivíduo. Aceitas como leis necessárias, prejudicam a saúde e as habilidades e limitam a inteligência. As leis da matéria coibem a atividade, estragam a felicidade e causam frustrações. Mas as leis da matéria são falsas leis. A criação de Deus, a única real criação, é espiritual, e não material; as leis do Espríito, portanto, são as únicas operativas. Estas leis divinas nunca limitam; são leis expansivistas.

A Christian Science declara que Deus é Mente, Espírito, Alma, Princípio, Vida, Verdade e Amor divinos. Por conseguinte, as leis de Deus permitem a expressão de ilimitada inteligência, irreprimido prazer em tudo que é bom, um incessante suprimento de idéias e uma superabundância de substância verdadeira. Sábia e adequada proteção é provida pelas leis do Amor divino, Deus. Estas leis, quando obedecidas, guiam e governam nossas vidas. As leis de Deus, o Princípio divino, nunca restringem; elas animam o progresso e a expansão contínuos da nossa compreensão do Cristo, e revela-se então a nossa verdadeira identidade como filhos de Deus, alegres e satisfeitos.

Como pode cada indivíduo ter conhecimento da liberdade espiritual em sua própria experiência? Como pode tornar própria a idéia de liberdade procedente de Deus? A Bíblia fornece a resposta (Tiago 1:25): "Aquêle, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, êste tal será bem-aventurado no seu feito."

A Christian Science ensina que assim que o pensamento é posto em harmonia com Deus, a realidade espiritual é reconhecida, e o prazer da liberdade abençoa a nossa experiência. Mrs. Eddy escreve no Science and Health (pp. 480, 481): "Se pecado, moléstia e morte fôssem compreendidos como não tendo realidade, desapareceriam. Como o vapor se dissolve ante o sol, assim o mal se desvaneceria ante a realidade do bem. Um tem que ocultar o outro. Quão importante é, pois, escolher o bem como a realidade! O homem é tributário a Deus, o Espírito, e a nada mais. O ser de Deus é infinitude, liberdade, harmonia e felicidade sem limites."

Quando escolhemos o bem como a única realidade, descobrimos a sempre presença da liberdade. Mas como escolher o bem como a realidade quando um senso de mêdo, limitação, govêrno inadequado ou pressão pessoal parece existir em nossa experiência? A libertadora percepção do bem como a única realidade e a conseqüente liberdade que vem de uma crescente consciência da abundante provisão de Deus para o homem são aqui ilustradas na experiência de um estudioso da Christian Science.

Êsse jovem acordou, certa manhã, sentindo-se cansado e infeliz. Iria tomar, aquêle dia, importantes decisões quanto ao seu futuro. Elas já haviam sido proteladas até o último momento, e aguardavam-se ainda notícias que viriam influenciá-las.

A sensação de deficiência e desânimo era enorme e tolhia qualquer ação do jovem. Durante o dia, porém, encontrou-se êle com um amigo cuja alegria natural e satisfação demonstravam a liberdade da Vida e lhe alertaram o pensamento do indivíduo deprimido.

Êle pôde passar algum tempo numa Sala de Leitura da Christian Science. Ali fêz um estudo em que reconheceu a contínua operação das leis do Princípio divino a favor do homem. Compreendeu que frustração não consta dos estatutos expansivistas e orientadores instituidos por Deus.

Esta sua admissão de liberdade espiritual aliviou o pêso da depressão e êle reconheceu a sua perfeição como filho de Deus, perfeição que não é afetada por leis materialmente impostas de deficiência ou restrição. Mais tarde, inesperadamente, encontrou-se com uma pessoa que lhe deu informações e conselhos, possibilitando-lhe tomar as decisões acertadas com prazer e confiança.

Quando abandonamos leis limitadoras e falsas e as substituimos em nosso pensamento por leis espirituais que beneficiam e curam, experimentamos o bem como realidade. A aceitação das leis por Deus inspiradas, leis libertadoras, torna possível beneficiarmo-nos da alegria da liberdade real, quaisquer que sejam as circunstâncias em suas aparências. O mundo precisa de nossa confiante esperança no poder libertador de Deus. Govêrno verdadeiro não é uma fôrça restritiva; govêrno baseado nas leis do Princípio estimula sòmente a corretas atividades.

Reconhecer a segurança dos estatutos divinos é apenas uma parte do nosso dever; é igualmente importante obedecer êstes estatutos. Concordar com as leis feitas pelos homens de nada vale se não as seguirmos; não podemos, da mesma forma, receber benefícios das leis protetoras do Amor a menos que obedeçamos o Princípio em todos os detalhes de relações pessoais, questões de negócios, vida de família e educação.

A necessidade de obedecer às leis do Princípio é esclarecida no Science and Health por Mrs. Eddy (p. 184): "A Verdade, a Vida e o Amor são as únicas exigências legítimas e eternas impostas ao homem, e são legisladoras espirituais, obrigando à obediência por meio de estatutos divinos."

O indivíduo pode provar que estas leis do Princípio trazem acertadas atividades à sua experiência, assim como beneficiam nações e govêrnos com condições pacíficas e harmoniosas. As palavras do hino 136, no hinário da Christian Science, confirmam a satisfação de encontrar esta liberdade sem fim:

Ó Deus de liberdade!
Serví-Lo é o meu desejo.
Atento à Sua Verdade,
Eu tenho o grand' ensejo
Da Sua promessa me guiar,
O mêdo afastar,
Ao coração a paz me dar,
Comigo sempre estar.

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