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Nossas Escolas Dominicais

Amando o Aluno como Jesus Amou

Da edição de julho de 1960 dO Arauto da Ciência Cristã


[De uma professora da Escola Dominical de uma igreja filial]

Compreender a definição espiritual de "crianças" dada por Mrs. Eddy no seu livro Science and Health—Ciência e Saúde—que diz (p. 582): "Os pensamentos espirituais e representantes da Vida, da Verdade e do Amor," é conhecer a verdadeira identidade de uma criança. Ver uma criança de qualquer outra maneira, é reconhecer o arremêdo da criação, que Mrs. Eddy define, em parte (ibid., p. 583) como "crenças sensuais e mortais".

Isto se tornou bem claro para mim através de uma experiência por que passei durante os primeiros poucos meses de ensino numa Escola Dominical da Christian Science. Vi-me diante de uma suituação na classe que parecia quase um desafio aberto à Verdade. Obstinação, descortesia, falta de atenção e indiferença, apresentaram-se como pedras de tropêço ao desenvolvimento da Verdade.

Orei diària e humildemente para que me fôsse mostrado o meio de corrigir no meu pensamento qualquer conceito errôneo que pudesse estar contribuindo para impedir a cura. Estudei devotamente a definição da palavra crianças acima mencionada e a passagem em Unity of Good—Unidade do Bem—onde Mrs. Eddy diz (p. 23): "As crianças divinas são nascidas da lei e da ordem, e a Verdade só conhece tais crianças." Houve certa melhora, mas a situação não estava completamente sanada. Eu ainda não era capaz de impessoalizar o êrro, o qual, por êsse tempo, se havia tornado muito real para mim na pessoa de um dos alunos.

Continuei a estudar essas referências e a orar para que tivesse mais alguma revelação. Num domingo, enquanto fazia preparativos para a Escola Dominical, veio-me, com insistência, êste pensamento: "Tens de amar como Jesus amou; tens de amar a fundo até chegares ao real; então, e só então, estarás vendo esta criança como um representante espiritual da Vida, da Verdade e do Amor." Isto foi como que uma surprêsa, pois eu pensava estar amando essa criança como amava as demais.

Para prová-lo, comecei a pensar em cada uma das crianças isoladamente. À medida que uma por uma me vinha ao pensamento, eu perguntava a mim mesma: "Será que meu amor por esta criança se aproxima do amor do Mestre?" De cada vez a resposta foi um sim, até que em último lugar, meu pensamento veio pousar sôbre aquêle ente querido a quem eu considerava grandemente responsável pela discórdia. Ao fazer, mais uma vez, a pergunta, verifiquei que não podia, em sã consciência, responder sim.

Dêste modo, foi-me revelado que, quando eu pudesse conhecer esta criança como ela realmente é, quando eu pudesse amar através do êrro até chegar ao real, então romper-se-ia o mesmerismo e a harmonia reinaria. O mandamento de Cristo Jesus (João 15:12), "Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei," tornou-se mais imperativo. Na semana seguinte, meditei profundamente sôbre o que significa amar como Jesus amou. Recordei as numerosas curas que haviam sido realizadas pela aplicação daquele Amor impessoal, universal e que abrange tudo. Pensei repetidas vêzes como eram abençoados aquêles sôbre quem pousava o pensamento de Jesus. E orei para saber que eu veria expresso nessa criança o que Jesus teria visto—só aquilo que é amável e digno de ser amado.

Durante êsse tempo, foi de grande ajuda para mim a declaração constante na edição de julho de 1954 do Christian Science Journal (p. 359): "Como é maravilhoso ter aprendido na Christian Science que Deus, que cria tudo, também mantém tôdas as Suas idéias em relação correta umas com as outras. Uma idéia de Deus não poderia abusar de outra idéia, entrar em conflito com ela ou impedir-lhe o desenvolvimento justo. Como tôda relação provém do Amor divino, deve ela forçosamente ser esclarecedora e libertadora, nunca reacionária nem restritiva." Vi então, com clareza, que as crenças errôneas a respeito da criança, que me haviam parecido tão reais, efetivamente não tinham presença, poder ou lei. Com esta segurança, fiquei aguardando o progresso baseado no Princípio divino.

Meu coração transbordou de reconhecimento, pois eu sabia que a resposta às minhas orações havia surgido. O Amor havia mostrado o caminho, e agora nada podia impedir o cumprimento da lei divina da ordem e da paz. Amor começou a ser expresso em consideração e bondade de parte dos alunos, em uma participação atenta no desenvolvimento das Lições-Sermão e em gratidão pelas tarefas semanais a serem feitas em casa.

Esta experiência de amar até ao real, proporcionou-me um conceito mais espiritual de crianças, e com esta compreensão formou-se um vínculo de amizade mais estreito entre os alunos e mim mesma. Seguiram-se bênçãos infinitas.

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