Como o Jaime morasse fora dos limites da cidade, todos os dias êle ia de ônibus para a escola. A maior parte do tempo, no ônibus, as crianças passavam-no em brincadeiras, rindo e conversando umas com as outras. Mas acontecia, às vêzes, que um assento ficava vago porque uma das crianças nesse dia não comparecia à escola. Então, alguns dos meninos e das meninas costumavam falar a respeito do colega ausente. Diziam que êle estava doente e descreviam a sua doença.
Jaime freqüentava a escola dominical da Christian Science, e por isso sabia que a doença era irreal. Êle o sabia porque aprendera que Deus fizera tudo e que tudo quanto Deus fizera era bom. Êle havia lido na Bíblia (Génesis 1:31): “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.” Êle sabia que a doença não era coisa boa e que, portanto, Deus não a podia ter feito. Viu, também, que, se Deus não a fez, então ela não era nada.
Jaime desejava de todo o seu coração que os meninos e as meninas que viajavam com êle no ônibus não falassem a respeito de doença como se esta fôsse alguma coisa de muito real e alarmante. Uma noite, pouco antes de ir para cama, êle falou com sua mãe a respeito das conversas que ouvira no ônibus.
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