Durante uma série de acontecimentos, encontrava-se a articulista com seu marido e uma jovem filha vivendo numa herdade, numa região que começava a desenvolver-se — um literal deserto com montanhas escarpadas e densa mata onde abundavam animais ferozes. Ali havia poucas estradas, e não havia nem escolas, nem lojas ou outras comodidades civilizadas. As casas de seus raros vizinhos, o modo de viver e pensar dêles, pareciam tão diferente de tudo quanto havia conhecido antes, que ela quase se sentia dominada pelo desânimo ante a situação em que ela se achava.
Ela recordou a afirmação de que “a necessidade extrema do homem é a oportunidade de Deus”. Como estudante recente da Christian Science, ela deu-se conta de que precisava recorrer a Deus. Ela pôs-se a estudar a Bíblia e “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras” por Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Christian Science, e fêz um esfôrço persistente para aplicar as verdades que aprendia. Ela estudou a definição de “deserto” dada em Ciência e Saúde, que diz (p. 597): “Solidão; dúvidas; trevas. Espontaneidade de pensamento e de idéia; o vestíbulo onde o sentido material das coisas desaparece, e onde o sentido espiritual revela os grandes fatos da existência.” De início, ela duvidou do acêrto da definição de Mrs. Eddy.
À medida que a obstinação, a comiseração de si mesmo, a solidão e a apatia foram postas a descoberto e eliminadas do pensamento, ela compreendeu que tinha de mudar seu modo de pensar acêrca de sua maneira de viver, que tinha de ver-se a si mesma e a seus vizinhos como sendo em realidade a própria imagem e semelhança de Deus. O pensamento de estar isolada, ou de que seus vizinhos estavam manifestando relutância, era, em si mesmo, um êrro da parte dela. Aos poucos, sua perspectiva mudou, e ela viu o acêrto com que Mrs. Eddy definiu a palavra “deserto”.
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