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Para fora do Deserto

Da edição de outubro de 1962 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


Durante uma série de acontecimentos, encontrava-se a articulista com seu marido e uma jovem filha vivendo numa herdade, numa região que começava a desenvolver-se — um literal deserto com montanhas escarpadas e densa mata onde abundavam animais ferozes. Ali havia poucas estradas, e não havia nem escolas, nem lojas ou outras comodidades civilizadas. As casas de seus raros vizinhos, o modo de viver e pensar dêles, pareciam tão diferente de tudo quanto havia conhecido antes, que ela quase se sentia dominada pelo desânimo ante a situação em que ela se achava.

Ela recordou a afirmação de que “a necessidade extrema do homem é a oportunidade de Deus”. Como estudante recente da Christian Science, ela deu-se conta de que precisava recorrer a Deus. Ela pôs-se a estudar a Bíblia e “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras” por Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Christian Science, e fêz um esfôrço persistente para aplicar as verdades que aprendia. Ela estudou a definição de “deserto” dada em Ciência e Saúde, que diz (p. 597): “Solidão; dúvidas; trevas. Espontaneidade de pensamento e de idéia; o vestíbulo onde o sentido material das coisas desaparece, e onde o sentido espiritual revela os grandes fatos da existência.” De início, ela duvidou do acêrto da definição de Mrs. Eddy.

À medida que a obstinação, a comiseração de si mesmo, a solidão e a apatia foram postas a descoberto e eliminadas do pensamento, ela compreendeu que tinha de mudar seu modo de pensar acêrca de sua maneira de viver, que tinha de ver-se a si mesma e a seus vizinhos como sendo em realidade a própria imagem e semelhança de Deus. O pensamento de estar isolada, ou de que seus vizinhos estavam manifestando relutância, era, em si mesmo, um êrro da parte dela. Aos poucos, sua perspectiva mudou, e ela viu o acêrto com que Mrs. Eddy definiu a palavra “deserto”.

Uma sensação de depressão e de-sespêro foi substituída por uma de espontaneidade, vigor, alegria. Ensino escolar foi propiciado à sua filha. As condições de vida gradualmente melhoraram. Os suprimentos tornaram-se mais abundantes. O mêdo diminuiu. Nem o marido nem a filha da articulista se interessavam pela Christian Science; por isso, as mudanças na atitude e no ambiente da articulista efetuaram-se através do próprio estudo dela e através de uma animadora correspondência trocada com uma praticista da Christian Science. Ela havia aprendido que, para sair do deserto do pensamento, não é preciso afastar-se de um ambiente deserto.

Seguiram-se muitas provas do cuidado e da proteção de Deus. Certa feita, ela e seu marido conseguiram escapar num barco, em fração de segundo, de três ursos pardos que os atacavam. De outra feita, não sofreu más conseqüencias de haver ficado submersa num rio gelado com temperatura abaixo de zero.

Moisés lembrou ao povo israelita (Deuteronômio 8:2, 3): “Recordar-te-ás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu Deus te guiou no deserto êstes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos. Êle te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que não só de pão viverá o homem, mas de tudo o que procede da bôca do Senhor, disso viverá o homem.”

Não importa onde esteja o nosso corpo, o que importa é onde está o nosso pensamento. Não importa onde estejamos — quer o caminho pareça desnorteador, difícil de achar ou seguir; quer estejamos num estado confuso de pensamento, num emaranhado da humanidade, ou sob o impulso rápido do moderno modo de viver, é ali mesmo que o terno Cristo está presente para indicar o caminho. A articulista passou pela alegria de saber que Cristo, o Consolador, está deveras sempre presente, instantânea-mente ao nosso alcance e é uma fonte infalível de fôrça para guiar, proteger, corrigir e sustentar.

As verdades espirituais conduzem-nos através do deserto. A verdade salvadora acêrca de Deus e do homem feito à Sua imagem e semelhança restabelece a ordem, a harmonia, a beleza e a alegria ao viver diário, a despeito de tôda e qualquer evidência em contrário. Quer a saída do deserto seja literal ou figurada, podemos provar esta declaração do autor dos Provérbios (3:6): “Reconhece-o [o Senhor] em todos os teus caminhos, e êle endireitará as tuas veredas.”

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