A Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronuncia-se: Crístien Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã. abre o caminho que conduz à alegria e à verdadeira satisfação. Ela não pede que abandonemos qualquer coisa boa ou linda. Mas exige que renunciemos aquilo que poderia escravizar-nos e roubar-nos a liberdade de pensar ou de agir corretamente. Os únicos sacrifícios exigidos de nós são os daquelas coisas que poderiam toldar-nos a visão, perturbarnos o pensamento, fazer-nos meditar excessivamente sôbre o corpo físico. E, feitos êsses sacrifícios, o Cientista Cristão percebe que, em realidade, nada abandonou, mas em vez disso escancarou a porteira que leva à liberdade.
Estamos nós dispostos a cumprir as exigências da Christian Science, as quais incluem aquilo que o mundo chama de sacrifício? Na página 114 de The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea — Mary Baker Eddy escreve: “A Christian Science ensina: Não devei nada a ninguém; sêde sóbrio; abstende-vos do álcool e do fumo; sêde honesto, justo e puro; expulsai o mal e curai os doentes; em suma, Fazei aos outros aquilo que quereis que êles vos façam.”
Por que é que aquêle que quer ser um fiel Cientista Cristão precisa abster-se do álcool e do fumo? Primeiramente, porque o Cientista Cristão está se esforçando “por deixar o corpo e habitar com o Senhor” (II Coríntios 5:8). Como é que podemos deixar o corpo fora de nosso pensamento, ou como é que podemos deixar o corpo, quando acreditamos que a condescendência para com os hábitos sensuais é necessária ou agradável?
Um Cientista Cristão não adora seu corpo. Êle sabe que é senhor, não servo, de seu corpo. Êle se esforça por não fazer coisa alguma que o possa levar a crer que a vida e a sensação estejam na matéria. Êle não procura esquivar-se de problemas penosos, insensibilizando os sentidos com medicamentos e intoxicantes, mas em vez disto êle se empenha em adquirir uma mentalidade vigilante, a fim de atender às exigências do dia através de comunhão com Deus. Além disso, o Cientista não acredita que o uso de bebidas alcoólicas ou de fumo lhe favoreça o êxito social ou comercial; antes, êle sabe que o verdadeiro êxito é conseguido refletindo as qualidades de Deus e que só essas qualidades atraem.
Uma pessoa, que desde a infância havia sido criada num lar de Cientistas Cristãos, abraçara a carreira da publicidade depois de graduar-se na universidade. Seus colegas de trabalho, e especialmente o chefe da agência de publicidade na qual êle trabalhava, estavam crentes de que o beber era uma necessidade para quem quisesse ter bom êxito. Um dia, êsse chefe chamou o estudante da Christian Science ao seu gabinete, censurou-o porque se recusava a beber com os clientes, e insistiu em que bebesse se quisesse progredir na companhia.
Embora aquêle ano tivesse sido, como se costuma dizer, um ano de depressão, em que absolutamente não havia empregos a granel, o estudante explicou, amàvelmente, mas com firmeza, que jamais beberia, não importava o que tivesse de perder em matéria de progresso material, ainda que fôsse o próprio emprêgo. A coragem moral e as palavras para exprimir essa qualidade dada por Deus, habilitaramno a falar com sinceridade e convicção, e o chefe calmamente aceitou-lhe a decisão.
Êsse estudante continuou a trabalhar naquela firma durante vinte anos, vindo a ser o vice-presidente dela e gerente geral do escritório da referida firma numa cidade muito importante, onde a diversão e o beber em sociedade pareciam coisas obrigatórias. No entretanto, naqueles vinte anos jamais bebeu ou fumou. Foi-lhe tributado grande respeito pelo seu chefe e por seus clientes, e nunca foi prejudicado por haver tomado essa atitude para com Deus, o bem.
Ao cabo de vinte anos, Deus, o Amor divino, apontou-lhe o caminho através do Cristo, a Verdade, e êle retirou-se dos negócios para abraçar a prática da Christian Science. Embora parecesse que muita mudança teria de ser feita no seu modo de viver, ficou provado mais uma vez que não havia necessidade de sacrifício. Dentro de pouquíssimos meses o Amor proporcionou-lhe uma casa ainda mais bonita do que aquela que êle havia deixado, sua renda foi suficiente para atender a tôdas as necessidades de uma família em crescimento, e uma atividade cheia de júbilo desdobrou-se para êle.
Na verdade, os Cientistas Cristãos que estão dispostos a deixar tudo por Deus, verificam que estão levando uma vida feliz e satisfeita. A experiência dêles não é monótona e destituída de prazer. “E o prazer não é crime,” salienta Mrs. Eddy — a Descobridora e Fundadora da Christian Science — numa discussão sôbre como dever ser alcançada a Verdade (Miscellaneous Writings— Escritos Miscelâneos — p. 362), “a não ser que reforce a influência de más inclinações ou diminua as atividades da virtude.”
Quando trocamos os prazeres mundanos pelas alegrias do Espírito, verificamos que de fato ganhamos um senso maior e mais duradouro de verdadeira liberdade.
