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Para nos Libertarmos do Cansaço

Da edição de outubro de 1962 dO Arauto da Ciência Cristã


uma cura para o cansaço, e ela se encontra na Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronuncia-se: Crístien Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã.. Àquele que se fatigou, esta Ciência possibilita recuperar ràpidamente a resistência normal, e mostra, em primeiro lugar, como é que êle pode evitar a fadiga. Cristo Jesus, cujos ensinamentos estão alicerçados nos da Christian Science, deu um exemplo de cura do cansaço quando se aproximava de uma cidade samaritana, chamada Sicar, no seu caminho da Judéia para a Galiléia. Diz-nos o quarto capítulo de João que o Mestre chegou à fonte de Jacó e, “cansado da viagem, assentara-se... junto à fonte”.

Uma mulher samaritana veio tirar água, e Jesus pediu-lhe que lhe desse de beber. Na momentosa conversação que se seguiu, êle lhe falou da água viva que lhe podia ter dado, água que saciaria a sede para sempre —“uma fonte a jorrar para a vida eterna”. Foi assim que êle figuradamente descreveu o refrigério constante que o caráter cristão dá à consciência. Adiante, nesse mesmo capítulo, lemos que os discípulos insistiram com Jesus para que comesse, e que êle respondeu: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.” Sua explicação posterior foi: “A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra.”

Fazer a vontade de Deus é corporificar a fôrça motriz da Mente divina. Agir através da vontade humana é limitar a soma de vigor que nós acreditamos possuir e tornar-nos, assim, a vítima de nossa própria crença. O cansaço não é mais do que uma sensação física, produzida por meio de sugestão. O homem verdadeiro, feito segundo a semelhança de Deus e portanto espiritual, é originado inteiramente pela vontade divina, a qual se manifesta, espontânea, em resistência e em sensação de repouso.

Nós exercemos vontade humana, quando aquiescemos à crença geral dos mortais de que a matéria é substância e base da vida, e esquecemos que Deus, Espírito, é a única substância verdadeira. De acôrdo com a Ciência, as qualidades eternas e indestrutíveis de Deus são verdadeiramente substanciais, e o repouso sempre é encontrado no refletir amor desinteressado, pureza e compreensão, que procedem de Deus.

Quanto mais obstinadamente crermos na realidade da matéria, nas personalidades físicas, na ilusão de que a carne tenha vida e inteligência, na certeza da morte, tanto mais materialista será o nosso modo de pensar e tanto mais distante estará êle da fonte da verdadeira vitalidade. O Cientista Cristão livra-se do materialismo tão depressa quanto possível, com identificar-se como sendo, na verdade, uma consciência individual do Espírito e sua criação espiritual. Essa consciência corporifica a vontade divina, até a exclusão total das tensões e pressões produzidas pelo materialismo não destruído.

A consciência verdadeira não pode fatigar-se, porquanto ela é o reflexo de Deus. O empenho por curar o cansaço através da Ciência não consiste em dar repouso à chamada mente humana, mas sim em demonstrar a presença de nosso eu espiritual, a consciência incansável que desconhece a matéria, ou seja a sensação física.

Mary Baker Eddy diz no seu livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea — (p. 254): “Vigiai, orai, demonstrai. Libertados do materialismo, correreis e não vos cansareis, caminhareis e não vos fatigareis.”

Certa vez, a Christian Science ensinou-me a grande lição de que, se quisermos curar o cansaço teremos de substituir a consciência mortal pela consciência espiritual. Uma pessoa de minha família havia sofrido sério acidente e, segundo parecia, era preciso que eu tomasse conta dela. Durante três dias e três noites, não dormi absolutamente nada. Além disso, ao cuidar do paciente, muitas vêzes era preciso levantá-lo.

No fim do terceiro dia, eu me achava extremamente exausta e tive a impressão de que não podia agüentar-me mais. Nesta altura, um familiar meu ajudou-me através da Christian Science, e então aconteceu uma coisa notável. Todo e qualquer vestígio de exaustão desapareceu instantâneamente de meu pensamento, e eu me senti tão refrescada como se nunca tivesse perdido um só momento de sono natural. Na verdade, meu estado de espírito estava mais vigoroso e ativo, mais alegre e levantado, do que costumava estar quando meu repouso era normal.

Em “Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras”, Mrs. Eddy fala da maneira pela qual Florence Nightingale e outros filântropos empenhados em obras humanitárias foram capazes de suportar mais do que o podem pessoas comuns. Ela diz (p. 385): “A explicação está no sustento que derivaram da lei divina, que se eleva acima da lei humana. A exigência espiritual, que silencia a material, proporciona energia e resistência, que superam todos os outros auxílios, e obstam a penalidade que nossas crenças procuram aplicar às nossas melhores ações.”

As energias do amor e da misericórdia expressam a vontade de Deus, e aumentam em vez de diminuir com o uso. Mas, para provar isso, precisamos compreender a unidade inseparável entre o homem e Deus e manter uma consciência constante de nossa unidade com a fonte da vida e da resistência. Precisamos ter calma na lufa-lufa de nossos dias atarefados, para demonstrar essa unidade e para eliminar as fricções e tensões que poderiam tentar-nos a esquecer que somos realmente seres espirituais, governados pela vontade divina, e perpètuamente livres do materialismo. Deveríamos poder dizer ao mundo aquilo que nosso Mestre disse a seus discípulos: “Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.”

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