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“Da panela a farinha não se acabou”

Da edição de janeiro de 1964 dO Arauto da Ciência Cristã


Quando, durante um período de sêca, o profeta Elias encontrou uma mulher que estava apanhando lenha a fim de preparar aquilo que ela julgava seria a última refeição dela e de seu filho, ordenou-lhe que primeiro preparasse algo de comer para êle. Garantiu êle à mulher que o provimento dela, pela promessa de Deus, seria suficiente até ao fim da sêca. A mulher fêz como Elias lhe mandara, e “da panela a farinha não se acabou, e da botija o azeite não faltou; segundo a palavra do Senhor” (I Reis 17:16).

Elias comprovou a realidade espiritual de que o suprimento vem de Deus, o bem infinito, e por isso é inesgotável e ilimitado. Como compreendesse essa realidade, Cristo Jesus não conheceu falta nem limitação, e com um escasso suprimento de pão e peixe pôde alimentar milhares de pessoas que se haviam ajuntado para ouví-lo pregar.

Qual é a lei que governa o suprimento — poder-se-ia perguntar — e por que é que ela é prática e aplicável às necessidades de nossos dias? Uma vez que não se origina da matéria, o suprimento não é governado pela matéria; por isso, não pode esgotar-se nem pode ser extinto pela matéria. O suprimento vem de Deus, Espírito, e por essa razão é espiritual e infinito. Essa verdade atua como uma lei, que governa, controla e supre tôda necessidade.

Em Miscellaneous Writings — Escritos Miscelâneos — Mrs. Eddy diz-nos (p. 307): “Deus vos dá Suas idéias espirituais, e estas, por sua vez, vos dão suprimento diário. Jamais pedi para amanhã; é suficiente que o Amor divino seja um socorro sempre presente; e se esperardes sem nunca duvidar, a cada momento tereis tudo o de que precisardes.”

Quando se vê defrontado com uma necessidade financeira, o estudante da Ciência Cristã [Christian Science] não hesitará em volver-se a Deus, Mente divina, para que lhe revele como enfrentar tal necessidade. Por saber que o amor do Pai celestial por Seu filho significa que êste está provido, êle faz um exame de sua própria consciência para descobrir o que talvez lhe falte espiritualmente. Talvez esteja abrigando o pensamento de que êle seja um mortal e que o suprimento dependa de pessoas ou condições materiais. Se assim fôr, é preciso que corrija seus pensamentos imediatamente. Também fará um exame de seus desejos e objetivos, procurando descobrir se êles seguem na direção certa, e esforçar-se-á com tôda diligência por expressar tais qualidades conferidas por Deus como a sabedoria e a inteligência, sabendo que o seu verdadeiro ser é o reflexo da Mente divina.

O estudante focalizará sua atenção nas qualidades espirituais de cuja omissão talvez se tenha tornado culpado. E talvez precisará de mais humildade, gratidão e amor no seu modo de pensar cotidiano. Talvez necessite de andar mais estreitamente unido com Deus.

Quando o pensamento está enriquecido, muitas vêzes o suprimento se apresenta da maneira mais inesperada. A articulista teve ocasião de ver isso confirmado quando, de repente, as taxas de ensino escolar bem como as despesas de quarto e refeição de seu filho sofreram aumento. Para enfrentar essa emergência, seu filho aceitou um emprêgo no qual necessitava de um carro. Êle o comprou, mas depois de o ter em uso algumas semanas, verificou que teria de mandar fazer consertos, que ficariam bem caros, a fim de poder continuar a usá-lo.

Durante algum tempo, a articulista andou preocupada com a maneira de atender a essa despesa a mais. Raciocinou, porém, que, como o motivo da compra do carro havia sido justo, ela podia apegar-se a esta verdade expressa na página 494 de Ciência e Saúde por Mrs. Eddy: “O Amor divino sempre tem provido e sempre proverá tôda necessidade humana.”

Poucos dias antes de estarem prontos os consertos, a articulista recebeu um telefonema de um representante de uma companhia de seguros, o qual, há mêses, vinha procurando comunicar-se com ela. Tinha êle em seu poder um cheque de reembolso ao qual ela tinha direito sôbre uma apólice de seguro. O cheque era mais do que suficiente para cobrir a conta de conserto do carro.

Não, da panela a farinha não se acaba, e da botija o azeite não falta, quando compreendemos que o homem, a semelhança de Deus, não pode ser separado do verdadeiro suprimento que provém de Deus, o Amor divino sempre presente.

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