Pouco depois do comêço dêste século, minha mãe e eu fomos a Europa, principalmente em proveito da saúde dela. Decorridos quase quatro anos, durante os quais ela não acusou melhora, dois médicos parisienses disseram a meu pai que minha mãe deveria voltar para casa, porque não lhe davam mais do que seis meses de vida. Após nosso regresso aos Estados Unidos, uma pessoa amiga interessou-a na Ciência Cristã [Christian Science], e dentro de poucos meses minha mãe teve a saúde restaurada. Como resultado de sua cura, foi de bom grado que entrei para a escola dominical da Ciência Cristã, e daquela data em diante ambos só confiávamos na Ciência Cristã [Christian Science] para a cura física.
Durante os anos em que freqüentei a escola superior e a universidade, essa Ciência foi para mim uma fonte inesgotável de inspiração e de proteção. Ao formar-me, pouco antes da Primeira Guerra Mundial, aceitei um emprego como engenheiro-auxiliar num campo de mineração na América do Sul. Daí em diante, passei quase trinta anos em campos de mineração isolados, estrangeiros. Durante as primeiras férias, que gozei nos Estados Unidos, antes de se verem êstes envolvidos na Primeira Guerra Mundial, pude tomar instrução em classe na Ciência Cristã [Christian Science], e sua influencia foi suficientemente poderosa para impedir que alguma vez me sentisse tentado a recorrer a outra coisa que não fôsse a Ciência, em busca de cura ou de amparo espiritual.
Durante êsses anos, tive muitas provas convincentes do poder protetor da oração. No comêço de 1920, estive ocupado em fazer o levantamento cartográfico de uma grande e quase inexplorada área em distante selva sul-americana e o acesso a essa região exigia quase três semanas de viagem por trem de carga. Depois de haver permanecido ali vários meses, manifestou-se uma infecção numa de minhas coxas. Como piorasse cada vez mais, foi decidido fazer-me regressar ao campo-base da companhia, situado em isolada cidade da selva, para obter assistência médica. Levei quase uma semana para chegar lá, viajando em mula. Depois de me examinar, um dos médicos informou a meu companheiro que talvez fosse necessário amputar a perna.
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