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Escreve uma Estudante Universitária

Conduzindo o Estandarte da Ciência Cristã

Da edição de janeiro de 1967 dO Arauto da Ciência Cristã


O sentido humano pretende fazer-nos crer que a adolescência é um período cheio de dificuldades. A Ciência Cristã pode livrar os jovens da carga de qualidades indesejáveis que a mente mortal deseja lançar sôbre êles.

Uma afirmação persistente e errónea, com que se quer privar os jovens de seu verdadeiro ser, é a de que, por rejeitarem, de modo geral, conceitos tradicionais, especialmente os de religião, êles perdem sua naturalidade. Uma outra pretensão é a de que a felicidade sentida e os aplausos são conseguidos por adesão a códigos de conduta estabelecidos pela maioria das mentes mortais. Essas duas crenças falsas podem tentar algum jovem a tornar-se indiferente à Ciência Cristã, ou a desculpar-se e sentir-se desconcertado por ser Cientista Cristão.

Por certo que Mrs. Eddy não hesitou nem se sentiu inibida ao anunciar e enaltecer o Consolador, a Ciência Cristã, nem mesmo quando era a única Cientista Cristã no mundo. Tampouco desconhecia os inúmeros desafios que nos surgem no pensamento, pois escreve, em Ciência e Saúde (p. 225): “Os podêres dêste mundo combaterão e darão ordem às suas sentinelas para não deixar passar a verdade, até que adira aos seus sistemas; mas a Ciência, sem fazer caso da baioneta em riste, continua sua marcha. Sempre há algum tumulto, mas também um cerrar fileiras em torno do estandarte da verdade.”

A determinação de Jeremias não é reticente, mas enfática: “Anunciai entre as nações; fazei ouvir, e arvorai estandarte; proclamai, não encubrais” (50:2). Os Cientistas Cristãos precisam conduzir a bandeira que, tremulando constantemente no seio da brisa ascendente da espiritualidade em marcha, difunde a mensagem de Cristo, a mensagem da Verdade; devem, também, elevar o nível de sua conduta.

Quando coloura numa universidade onde, a bem dizer, era a única Cientista Cristã, a autora foi solicitada a proferir uma palestra sobre Ciência Cristã como parte de uma série patrocinada pela comissão de serviço religioso semanal do referido estabelecimento. Nessa série, estudantes adeptos de vários credos apresentaram os preceitos de suas respectivas religiões aos colegas de faculdade.

A autora foi tentada pelo medo de não poder representar sua religião condignamente fazendo uso da palavra perante um auditório. Começou, então, seu trabalho, em oração; compenetrou-se de que somente o bem poderia provir da explicação das verdades da Ciência Cristã a mentes receptivas. Com êsse justo motivo assim fixado no pensamento, aceitou o convite para falar.

O assistente do Delegado de Divulgação local colaborou na preparação da palestra. O Delegado também leu e aprovou a minuta final no discurso, de sorte que não haveria possibilidade de desvirtuamento.

Quando chegou o momento da apresentação, a autora já havia vencido o mêdo. Compreendera que êste era apenas uma forma de mesmerismo que tentara roubar-lhe a capacidade de fazer o bem, e que coisa alguma poderia interpor-se entre Deus e Sua expressão. O embaraço despareceu quando ela reconheceu claramente que nenhuma pretensão à existência de uma personalidade material tinha papel algum a desempenhar nesse caso, e que a verdadeira individualidade nós a encontramos quando expressamos Deus.

Após o discurso, vários estudantes que o tinham ouvido expressaram sua gratidão pelo ensejo que se lhes apresentara de aprenderem alguma coisa sobre a Ciência Cristã. Mais resultados apareceram quando, mais tarde, no mesmo ano, foi o Delegado de Divulgação convidado a participar na discussão de algumas questões de religião em mesa redonda. Sua contribuição, nessa oportunidade, trouxe ao meio universitário mais conhecimentos e compreensão acêrca da Ciência Crista.

Desde aquela época, as divergências de horário que por algum tempo vinham impedindo a autora de tomar parte nas reuniões de uma organização da Ciência Cristã numa universidade vizinha, foram resolvidas harmoniosamente. Apareceu- -lhe, também, um emprêgo de verão, rico em oportunidades favoráveis ao seu crescimento na Ciência Cristã.

Manter no alto o estandarte da Ciência Cristã é uma alegria. É nosso dever e privilégio permitir que a luz da Verdade brilhe com tão grande fulgor quanto possível. Podemos conduzir nosso estandarte com entusiasmo e humilde gratidão.

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