Se a fadiga procurar obter acesso à nossa consciência, deveremos examinar cuidadosamente suas credenciais. Assim como uma sentinela examina a autorização de quem quer que tente entrar na área privativa sob sua guarda, para só admiti-lo depois de ter verificado que o pretendente tem direito a acesso, do mesmo modo devemos pedir senha aos conceitos que busquem acesso ao nosso pensamento.
Que providências deveremos tomar, caso se nos apresente a crença de cansaço, falta de energia, ou apatia? Examinando atentamente sua autoridade, poderemos concluir que, de qualquer maneira, para existir, a fadiga tem de ser produzida por Deus; tem de ser causada por algum pseudo poder, ou tem que ser mera crença, sem causa alguma a apoiar-lhe a existência. Qual destas hipóteses é a correta?
A Bíblia nos esclarece sobre a impossibilidade de ser Deus a causa de qualquer condição desarmoniosa. Lemos, no primeiro capítulo do Génesis: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (v. 31). Ninguém pretenderá que a fadiga, que implica falta de energia ou vitalidade, seja boa. Por isso é lógico admitir-se que não é Deus o criador dêsse traço indesejável. Se essa crença proclama a Deus sua autoridade, òbviamente se trata de um caso de pretensão errônea. Portanto não erramos ao recusar-lhe entrada em nossa consciência.
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