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O Suprimento sempre Está Disponível

Da edição de janeiro de 1970 dO Arauto da Ciência Cristã


O bem abundante é tão onipresente como Deus, pois Deus é o bem. A crença na ausência de suprimento adequado para satisfazer a tôda necessidade, é tão inverídica como a crença na ausência de qualquer coisa boa — de saúde, por exemplo, que é uma qualidade de Deus. Muitas pessoas que aprenderam a voltar-se confiantemente para a Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris´tyann sai´ennss. em busca da cura de condições físicas por meio da oração, deixam de ver que a crença em escassez de suprimento pode e deve ser corrigida tão prontamente e tão permanentemente como a crença na dor e na doença.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve: “Deus vos dá Suas idéias espirituais, e elas, por sua vez, vos dão suprimentos diários. Nunca peçais para amanhã: basta saber que o Amor divino é um auxílio sempre presente; e se esperardes, nunca duvidando, tereis a cada momento tudo o que necessitais” (Miscellaneous Writings — Escritos Diversos, p. 307).

Quando uma necessidade humana aparece, examinamos nós realmente o nosso pensamento e procuramos a idéia espiritual que atenderá a necessidade, talvez corrigindo um desejo ou ambição falsos e ganhando um conceito mais elevado daquilo que constitui a nossa necessidade? Então podemos esperar e não duvida de que nossas verdadeiras necessidades serão atendidas. Deus tem abundância de idéias espirituais, e é natural que essas idéias se manifestem na abundância de todo o bem sob qualquer forma que seja, de acôrdo com o direito mais elevado em cada uma das circunstâncias individuais.

Cristo Jesus disse: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino [o reino de Deus] e a sua justiça, e tôdas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33). O cuidado meticuloso em vigiar e guardar cada pensamento, substituindo as crenças materiais por idéias espirituais, nos conduzirá para um uso melhor do que aparece como a expressão exterior do nosso conceito de suprimento, e gradativamente o conceito limitado cederá lugar ao reconhecimento do amor irrestrito de Deus por Sua idéia, o homem.

A superabundância de dinheiro ou de coisas e prazeres materiais pode não representar realmente a verdadeira abundância do bem, independente de quão atraentes possam ser momentâneamente. Se essas coisas representam suprimento ou limitação, depende da atitude das pessoas envolvidas. Algumas centenas de cruzeiros ou mesmo alguns milhares de cruzeiros podem representar limitação, escassez e temor para uma pessoa, mas para outra podem significar abundância, gratidão e amor. Depende da atitude de quem possui o dinheiro.

Alguns anos atrás um praticista da Ciência Cristã estava pacientemente trabalhando com o autor a fim de elevá-lo acima da crença de carência e limitação, e para obter uma compreensão mais cristã do bem abundante. Quando o autor recebeu um gordo cheque de uma fonte inesperada, o praticista o alertou para o fato de que as afirmações que o autor fizera concernentes ao cheque, revelavam que o autor já começara a pensar que essa evidência da abundância de Deus ainda não era suficiente para pagar tôdas as suas dívidas. “Se êsse cheque representar para você limitação e escassez em sua existência, melhor seria para você se o destruísse ou o devolvesse,” disse o praticista. O pensamento de rasgar o cheque levou o autor a reconhecer que o amor e a gratidão que êle representava, era o verdadeiro conceito de abundância e que êsse não podia ser limitado por um pedaço de papel. Desde então, o mêdo de limitação e de escassez tem sido mais ràpidamente pôsto a descoberto e sobrepujado.

Quando o profeta Elias pediu pão à viúva de Sarepta, ela protestou (I Reis 17:12–15) “nada tenho cozido; há sòmente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui, apanhei dois cavacos, e vou prepará-lo para mim e para o meu filho; comê-lo-emos, e morreremos.” O profeta lhe disse: “Não temas; vai, e faze o que disseste; mas primeiro faze dêle para mim um bôlo pequeno, e traze-mo aqui fora; depois farás para ti mesma e para teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da tua panela não se acabará, e o azeite da tua botija não faltará, até o dia em que o Senhor fará chover sôbre a terra.” Dêsse momento em diante o pensamento da mulher mudou-se de um estado de limitação e morte para a disposição de dar e de esperar, e “assim comeram êle, ela e a sua casa muitos dias”.

Tal como essa mulher, podemos sempre começar com o suprimento que temos, por menor ou insuficiente que êle pareça ser. Ao examinar nosso pensamento acêrca do suprimento e ao usar em espírito de oração o que temos, de acôrdo com nosso mais elevado conceito do que é correto, também poderemos demonstrar que “a farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará”.

O gastar ou o dar pode representar um maior conceito de abundância do que o economizar ou o reter. Estaremos nós sempre cuidando, por exemplo, para ver que as contribuições que fazemos à nossa igreja filial representem abundância? Ou permitiremos que mesmo isso represente pensamentos de limitação ou de carência? Por acaso damos menos por temer sermos incapazes de atender a outras obrigações, ou será que damos mais do que podemos apenas por orgulho ou um conceito material do que é suprimento? O organista não se reprime no serviço matutino, temeroso de que não terá o suficiente para o serviço da tarde ou da noite. Êle está preocupado sòmente com a plena expressão da abundância do amor e da harmonia que a música representa. Se nossas contribuições são expressões sinceras de gratidão por bênçãos e curas, qualquer que seja o seu valor, representarão abundância espiritual tanto para nós como para a igreja.

A verdadeira abundância espiritual não conhece desperdício. O uso correto do que possuímos, evidencia o reconhecimento de que nosso conceito de suprimento está unido ao desejo correto. O simples fato de que pode alcançar tôdas as chaves e registros de seu instrumento, não induz o organista a usar mais notas do que a música pede. Do contrário obteria apenas a dissonância. Similarmente, um conceito aparente de desarmonia acêrca da crença de suprimento pode ser causado pelo mau uso do suprimento manifesto em nossa existência.

Podemos muitas vêzes obter um conceito correto de abundância em nossa existência ao purificar nossos desejos. O desejo correto se satisfaz por si próprio. Ao deixar que nossos desejos sejam governados por nossa compreensão de Deus como o bem onipotente, onipresente, e onisciente e do homem como refletindo espiritualmente tudo o que pertence a Deus, podemos compreender como é que o homem é completo e satisfeito. O Salmista cantou (Salmos 17:15): “Eu, porém, na justiça contemplarei a tua face; quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança.”

Quem ler essas palavras já pode começar a demonstrar essas verdades, pondo em prática, em certa medida, sua compreensão e confiança em Deus e Sua bondade, na eterna presença de Deus, e do homem à semelhança de Deus. Mrs. Eddy escreve: “O caminho reto obtém o direito de precedência, isto é, o caminho da Verdade e do Amor por meio do qual tôdas as nossas dívidas são pagas, a humanidade é abençoada, e Deus glorificado” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany — A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea, p. 232).

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