In 1967 um conferencista da Ciência Cristã e sua espôsa fizeram uma perigosa viagem através das florestas de uma jovem nação africana, com o fim de alimentar um maior número daqueles que, na África, estão espiritualmente famintos.
Desde o comêço, o Sr. e a Sra. Geith A. Plimmer constataram que seus anfitriões nigerianos eram um povo digno e nobre. A conferência inicial em Lagos atraiu cêrca de quatrocentas e cincoenta pessoas, e o Sr. Plimmer ficou imediatamente impressionado com a maneira pela qual os nigerianos compreendiam a Verdade, o que o fêz sentir-se à vontade com a audiência. “Houve depois uma imensidade de perguntas, tôdas elas oriundas de um anseio simples de saber melhor como a Ciência Cristã poderia resolver problemas pessoais particulares. (...) Jamais lhe pareceu que a validade da Ciência fôsse posta em dúvida. Qual a maneira de pôr em ação essa Ciência, era o que preocupava os ansiosos inquiridores,” comentou o Sr. Plimmer.
Uma árdua viagem por rodovia levou o casal então através de extensos trechos ensombrados pela densa floresta, até Ibadan. Essa conferência atraiu cêrca de setenta e cinco pessoas, com cinqüenta ouvindo atentamente a tradução para o idioma ioruba. O sentimento de amor e unidade que se fazia sentir entre o conferencista e a audiência, era tão evidente que após a mesma um jovem nigeriano disse cordialmente: “E agora queremos que o Sr. e a Sra. Plimmer saibam que nós os aceitamos como membros de nossa família.”
“Foi profundamente tocante”, disse o Sr. Plimmer. “Não havia entre êles uma mente argumentativa — apenas um desejo ardente pela ajuda da Ciência Cristã.”
Mas agora o grande problema agigantava-se: — Como chegar a uma localidade a fim de realizar uma conferência, há várias centenas de quilômetros de distância, na região leste, separatista. Já havia sido declarado o estado de emergência nacional. Mas essa seria a primeira conferência em Port Harcourt. Acaso poderiam ser rompidas as “correntes alimentadoras” entre A Igreja Mãe e seus membros? Falava-se de guerra, e também havia o perigo de atos de banditismo nas estradas que cortavam as florestas.
Em resposta à oração, surgiu de repente um Cientista que tinha um jipe e que conhecia bem as estradas do território em controvérsia, e um Cientista Cristão pertencente à tribo dos Ibos se pôs à disposição, como intérprete. Depois de enviar um radiograma expressivo para A Igreja Mãe — “Viagem perigosa por rodovia todo o fim de semana” — os quatro partiram. Foram detidos por barreiras militares e revistados por homens armados, atrasaram-se devido a pneus estourados, seus sanduíches se arruinaram devido ao calor, e ainda assim o Sr. e a Sra. Plimmer estavam confiantes de que Deus os estava guardando e guiando e preparando o caminho para a conferência.
Na tarde seguinte chegaram a Port Harcourt. Um grupo de Cientistas Cristãos nigerianos os estava esperando, grandemente aliviados por verem que o conferencista dêles finalmente chegara! “Certamente estávamos felizes por não desapontá-los”, declarou o Sr. Plimmer. No salão da conferência não havia um só lugar vago. “Êles ouviam extasiados e se mantiveram em absoluta união com a conferência,” acrescentou a Sra. Plimmer. “Foi um privilégio poder observar os rostos ansiosos dessas pessoas, enquanto pontos de temor e de superstição eram tratados e substituídos pela verdade e amor de Deus. (...) Foi ... a nossa recompensa do Amor divino que fêz valer a pena tôda a nossa viagem, inclusive a viagem de volta, durante a noite escura que se avultava diante de nós.”
Essa “noite escura” incluiu também uma demora incômoda às margens do Niger, enquanto esperávamos para, com maior segurança, atravessar a fronteira à luz da manhã. E depois de outro dia, um radiograma final enviado de Lagos para Boston dizia: “Conferência realizada com êxito — de volta sãos e salvos.”
