A Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tyann sai’ennss. é para mim o único caminho verdadeiro e absolutamente insuperável, que conduz de uma vida de crimes à reforma e à salvação. Para que outros possam realmente apreciar o que a Ciência Cristã fêz por mim, preciso contar alguns fatos sôbre meu passado, e quais os métodos que foram usados na tentativa de me regenerar.
Na primavera de 1920, fui considerado como delinqüente juvenil irrecuperável, por um juiz da côrte superior no tribunal de um condado. Tinha então 15 anos de idade. Fui sentenciado a 5 anos, com pena a ser cumprida no reformatório estadual. Voltei a essa mesma prisão mais duas vêzes, antes de ser encaminhado à prisão de Sing Sing para uma permanência de 15 anos. Durante anos, estive em diversas prisões estaduais e federais. Eu sentia grande revolta contra a justiça humana.
Quando a Ciência Cristã veio ao meu encontro, eu me achava confinado na cela solitária, em Sing Sing, tendo sido mandado para lá outra vez porque eu havia fugido. Alguém jogou um recorte de jornal dentro de minha cela. Tratava-se do artigo metafísico da página The Home Forum de The Christian Science Monitor. Li êsse artigo muitíssimas vêzes. Parecia escrito para mim.
Não me transformei imediatamente, mas uma luz despontou para mim. A inteligência e o bom senso constantes do artigo me impressionaram. Eu era ardiloso e queria algo que trabalhasse para mim. A Ciência Cristã começou o seu trabalho, e ainda está em ação. Dei início a uma Biblioteca sôbre Mary Baker Eddy. Tocava clarineta nos serviços da Ciência Cristã realizados na prisão. Graças à Ciência Cristã, tornei-me um prisioneiro que trabalhava por Deus.
Expressei, de tôdas as formas que pude, a minha profunda gratidão pelas comissões institucionais da Ciência Cristã ativas em estabelecimentos correcionais ou em prisões. Tornei-me secretário das atividades da Ciência Cristã na prisão.
Por meio dêsse estudo, dentro da prisão, aprendi o que é a verdadeira liberdade. A Ciência Cristã ensinou-me que não há prisões, a menos que nós mesmos as construamos.
Enquanto me achava confinado, fui curado de prisão de ventre. A Ciência Cristã me livrou da necessidade de tomar laxativos dia sim, dia não. Eu costumava fumar um maço de cigarros por dia, mas a Ciência Cristã libertou-me do vício do fumo. Libertou-me da necessidade de dar suspiros profundos. Libertou-me de uma desordem interna que causava hemorragias. Recuperei-me e fui curado, certa vez, quando senti que estava morrendo, em minha cela, às 3 horas da manhã. Na prisão, obtive muita liberdade através do estudo da Ciência Cristã. Diàriamente, em uma sala para ensaio da banda, para onde me haviam designado, eu estudava a Lição-Sermão contida no Livrete Trimestral da Ciência Cristã.
Hoje estou livre — não apenas fora da prisão, mas livre. Há anos não mais estou sob liberdade condicional, tanto estadual como federal.
Sou membro de uma filial da Igreja de Cristo, Cientista. Sou zelador e indicador na igreja. Recentemente fui designado para trabalhar na comissão de assistência às instituições penais. Também sou membro de A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts.
Pode parecer ruim ir para a prisão, mas à página 66 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy cita:
Doce é o fruto da adversidade;
Que, como o sapo, feio e venenoso,
Traz na fronte jóia preciosa.
[Shakespeare]
A prisão era a adversidade; era como um sapo, feio e venenoso; mas, para mim, a jóia preciosa — a pérola de grande valor — foi a compreensão acêrca de Deus que recebi através do estudo maravilhoso da Ciência Cristã. Os ensinamentos de Mrs. Eddy deram-me o que sete prisões não me puderam dar — a verdadeira liberdade! Hoje, sou dono de meu próprio negócio. Sou proprietário de uma casa, eleitor registrado, e alguém que respeita a justiça de Deus e a justiça dos homens.
Danbury, Connecticut, E.U.A.
