A fim de entender a verdadeira identidade, precisamos ter um ponto de vista indiviso e espiritual. As palavras de Jesus (Mateus 6:22): “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso”, focalizam êsse assunto. Em cada cura realizada graças à Ciência Cristã, alguém deve ter entendido que há um só Pai divino, o Pai-Mãe Amor, e sòmente uma criação divina. Essa compreensão mostra a luz do Cristo descendo sôbre a consciência humana diante da qual a sugestão de dualismo se desvanece.
O dualismo é a doutrina de que haja dois elementos antagônicos no universo, o bem e o mal, e que, em razão disso, o homem tem duas naturezas, uma física e outra espiritual. Essa doutrina sugere duas realidades, duas identidades. Uma delas supõe-se ser uma criação material, sempre necessitando de que algo lhe seja feito, a fim de tornar-se harmoniosa. A outra — a criação espiritual — é normalmente encarada como sendo algo que existe em algum lugar distante, e que aparecerá em data futura.
Graças à Ciência Cristã, podemos compreender que não há um momento abrupto quando uma criação repentinamente pára, e a outra, desconhecida e estranha, aparece. O mêdo de perder a identidade mortal com os seus prazeres superficiais dissolve-se à medida que a identidade espiritual torna-se evidente na consciência, e as dores e os sofrimentos, então, desaparecem.
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