Meus pais iniciaram o estudo sincero da Ciência Cristã vários anos antes de eu nascer. Conseqüentemente, tive o agradável privilégio de ser educado em um lar onde, costumeiramente, nos volvíamos a Deus em busca de cura, tanto de desarmonia como de doença. Além dêsse treino básico recebido no lar, freqüentei, regularmente, durante dezesseis anos, a Escola Dominical da Ciência Cristã.
Essa firme base estabelecida em provas demonstradas tem sido um considerável consôlo e ânimo, em anos mais recentes, em que eu continuei a receber bênçãos provenientes da aplicação dêsses valiosos ensinamentos. Tenho agora a satisfação de fazer parte dos que se dedicam ao ensino na Escola Dominical e de ver meus próprios filhos receberem essa bênção.
Testemunhei e obtive curas de muitas das assim chamadas doenças de crianças, tais como sarampo, caxumba, catapora e crupe. Quando estava perdendo meus primeiros dentes de leite, o veredicto dos dentistas, de que meu maxilar não tinha espaço para os novos dentes, foi completamente anulado graças à oração devota de minha mãe. Uma das primeiras curas que tive, graças ao meu próprio trabalho, foi a de uma grave luxação do tornozelo. O acidente ocorreu ao anoitecer, enquanto eu jogava tênis. Embora tivesse grande dificuldade para chegar em casa naquela noite, pude, entretanto, caminhar quase normalmente no outro dia de manhã, e na tarde do segundo dia a cura estava completa.
Em certa ocasião, quando minha filha mais môça tinha menos de dois anos de idade, uma grande farpa penetrou-lhe sob a unha de um dedo do pé. Pude aplicar imediatamente as verdades da Ciência Cristã, e logo ela se acalmou. Embora terceiros expressassem algum temor, sou grato por poder dizer que a criança sentiu-se muito pouco molestada, e dentro de três ou quatro dias a farpa se soltou, e foi fàcilmente removida. A situação tôda se dissipou ràpidamente, e não houve efeitos posteriores.
Em outra ocasião, essa mesma criança havia estado doente um dia inteiro. Ao entrar em seu quarto encontrei-a deitada e falando de forma incoerente, com os olhos fixos no vazio e, aparentemente, não podia identificar coisa alguma. Imediatamente voltei-me para a verdade da perfeição pura do homem como uma idéia espiritual, inseparável do Amor e do cuidado de Deus. Embora eu não mais me recorde das verdades específicas que então repeti para a criança, recebi um dêsses momentos de inspiração espiritual em que a Verdade, Deus, enche a consciência com o conhecimento de que tudo está bem. A criança se sentou, pediu um copo de leite e depois tornou a deitar-se e dormiu a noite tôda. Sua recuperação foi completa.
Sou profundamente grato por tôdas as provas do poder curativo do Cristo, a Verdade, de que fui testemunha.
Lindfield,
Nova Gales do Sul, Austrália
