No sexto capítulo do Evangelho de Marcos encontra-se o relato de que Cristo Jesus alimentou a multidão. Quando Jesus ordenou aos seus discípulos “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Marcos 6:37), o pensamento dêles volveu-se imediatamente para os recursos humanos. A pergunta dos discípulos: “Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?” evidenciava a confiança que êles depositavam nos métodos materiais. Jesus, sabendo que a matéria jamais poderia resolver de forma satisfatória qualquer problema, não lhes respondeu à pergunta. Em vez disso, perguntou-lhes: “Quantos pães tendes”? Com essa pergunta, Jesus levou seus discípulos a apreciarem o que já estava presente.
O Mestre reconhecia claramente que a solução para um problema determinado não se encontra fora do pensamento do indivíduo. Quando o pensamento individual se espiritualiza, a solução dêsse problema pode ser achada ali mesmo onde o problema parece se encontrar. Os cinco pães e os dois peixes não apresentavam a Jesus um quadro de limitação, porque êle discernia a substância espiritual que êles representavam. E Jesus demonstrava a bondosa provisão de Deus para com tôda a Sua criação. Êsse incidente revela a diferença radical entre o modo de encarar de Jesus e o de seus discípulos. Êstes se haviam voltado para os meios materiais a fim de resolver o problema; Jesus volveu-se para os meios espirituais.
A Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris'tyann sai'ennss. está ensinando à humanidade como imitar as obras de Cristo Jesus, depositando tôda sua confiança em Deus. Êsses ensinamentos revelam que a humanidade precisa confiar em Deus, o Espírito, como o meio de resolver as condições difíceis de qualquer situação. A Ciência Cristã dá ênfase à necessidade de espiritualizar o pensamento. Isso significa substituir os conceitos humanos pela compreensão espiritual acêrca de Deus e pela compreensão do parentesco do homem com Deus. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve: “Nossa dependência das coisas materiais precisa ser substituída por uma percepção das coisas espirituais, e pela confiança nestas. Para que o Espírito seja supremo na demonstração, êste tem de ser supremo nas nossas afeições, e temos de estar revestidos do poder divino. A pureza, a abnegação, a fé e a compreensão têm de reduzir tôdas as coisas reais à sua própria designação mental, a Mente, que divide, subdivide, aumenta, diminui, constitui e sustenta, de acôrdo com a lei de Deus” (Retrospection and Introspection — Retrospecção e Introspecção, p. 28).
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