Há muitos anos já vem sendo reconhecido que o abuso de drogas é um mal. E recentemente vem crescendo a oposição ao uso do cigarro. Mas por que se diz tão pouco contra as bebidas alcoólicas, e se faz tão pouco nesse sentido? As bedidas alcoólicas constituem um flagelo que faz vítimas em tôdas as camadas sociais. O álcool, por si só, já é um narcótico. Êle debilita a saúde, perturba a vida em família, arruína carreiras promissoras, custa milhões à indústria com pessoal que falta ao serviço, ou com trabalho mal feito. E como bem o esclareceu uma série de artigos em The Christian Science Monitor, o álcool causa milhares de acidentes fatais nas rodovias.
O coquetel é geralmente aceito como um prazer social agradável, que estimula e repousa, e é um lubrificante para o convívio social. Mas já está na hora de a sociedade começar a aquilatar os efeitos do álcool com as mesmas medidas que usa para avaliar os efeitos das drogas e do fumo. É bem conhecido o fato de que a pessoa viciada em bebidas alcoólicas tem um desejo tão grande pela bebida, como um viciado em drogas o tem por heroína ou como um fumante inveterado o tem pelo cigarro. Em cada um dos casos, a menos que seja destruído tal apetite, o vício envolve completamente a sua vítima e lhe causa sérios danos.
Qualquer pessoa de sã consciência deplora êsses resultados. Mas que dizer da pessoa que bebe com moderação? Será que ela se dá conta de que alguns goles de bebida antes de pegar na direção de um carro podem afetar tanto a sua capacidade de tomar decisões, que ela e seu veículo tornam-se uma espécie de míssel letal incertamente guiado?
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