“Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu” (Lucas 15:31). Essas palavras de Cristo Jesus na parábola do filho pródigo, fornecem a chave para a solução de problemas individuais e mundiais. Elas foram ditas pelo pai ao seu filho mais velho, que tinha inveja do irmão, e visavam despertar aquêle a reconhecer sua própria herança. Nelas está a mensagem de Deus aos homens, a afirmação da coexistência do homem com Deus, o provedor de todo o bem. Todo o bem pertence ao homem, por reflexo, e não por possessão pessoal. Já está em sua consciência. Essa é a base da paz. É a ordem divina da vida.
No entanto, o sentido material diz que tôdas as coisas estão “por aí, em algum lugar” e que precisam ser conseguidas. Aquilo que mais ardentemente se deseja é muitas vêzes o que parece estar mais distante. A persuasiva sugestão dos sentidos materiais — de que não possuímos tudo o que é necessário para têrmos satisfação completa — gera a cobiça, ou o desejo de conseguir bens. Êsse falso sentido de vida, determinado pela mente mortal, é um sonho de carência e limitação, uma suposta existência separada de Deus, despojada da provisão do Amor.
Nesse ponto o Cientista Cristão ouve o brado de alerta do mandamento (Êxodo 20:17): “Não cobiçarás” — não lutarás para conseguir bens, mas para despertar! A herança do homem é divina e dá satisfação. Deus expressa contínuamente no homem a atividade de idéias corretas. Essa ação não é de absorção, mas de reflexo. Deus, a Mente, é sempre o poder em ação, a fonte do ser do homem e a substância de suas capacidades. Tudo o que é bom, jamais está fora do alcance, e está sempre disponível por meio de lei espiritual do reflexo.
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