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Como Começar?

Da edição de janeiro de 1972 dO Arauto da Ciência Cristã


Talvez a Ciência Cristã tenha vindo à sua vida recentemente. Talvez você tenha assistido ao seu primeiro serviço em uma igreja da Ciência Cristã ou ido a uma conferência da Ciência Cristã, pela primeira vez. Talvez um amigo ou parente lhe tenha emprestado um exemplar de Ciência e Saúde de autoria de Mrs. Eddy. Ou o número do Arauto que você está lendo agora talvez seja o primeiro periódico da Ciência Cristã que você lê. E você está interessado no assunto. Então surge uma pergunta muito natural: “Como começar?”

O fato de que a Ciência Cristã está de acôrdo com os ensinamentos de Cristo Jesus, e declara que o doente pode ser curado e que o pecador pode ser reformado pelos mesmos meios espirituais que Jesus empregava, talvez o atraia. Você gostaria de curar e ser curado pelo método de cura espiritual do Cristo. Talvez você sinceramente deseje ficar livre de hábitos degradantes, tais como o vício de fumar, de beber, ou outros tipos de escravidão. Você daria tudo para se livrar da preocupação, do mêdo, da ansiedade, e de todos os seus efeitos miseráveis. A Ciência Cristã oferece tôdas essas liberdades. E você se pergunta: “Como posso demonstrar essa liberdade?”

Começa-se abrindo amplamente o coração às qualidades de humildade, receptividade espiritual, confiança e pureza — condições de pensamento que Jesus reputava como essenciais para entrar-se no reino dos céus. Jesus disse também (Lucas 17:20, 21): “Não vem o reino de Deus com visível aparência. Nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Lá está! porque o reino de Deus está dentro em vós.” Das declarações acima, é razoável deduzir-se que o reino dos céus, ou o reino de Deus, é um estado da mente, ou consciência, que apenas conhece Deus, o bem absoluto.

A Ciência Cristã aceita essa conclusão, e a cura da mente ou do corpo que segue na esteira dessa consciência purificada, demonstra sua veracidade.

Você já pode ver que uma base de pensamento inteiramente material ou mortal tem de ceder ao ponto de vista espiritual. Essa mudança ocorre naturalmente quando reconhecemos que nossa verdadeira identidade encontra-se apenas na semelhança de Deus conforme o declara a Bíblia e o reitera a Ciência Cristã. À medida que você projeta as qualidades semelhantes a Deus, tais como amor, veracidade, confiança, segurança e pureza, você se torna mais consciente de sua identidade espiritual. Por sua vez, êsses pensamentos semelhantes a Deus afastam todos os pensamentos mórbidos de morte, dissolução, doença, fracasso, mêdo e ansiedade.

À medida que começamos a trabalhar de acôrdo com essa maneira de pensar em nosso viver diário, começamos a nos tornar Cientistas Cristãos, e as demonstrações se seguem. A palavra “demonstrações” aqui usada significa prova prática, na existência humana, do poder da Mente, da Mente divina, ou Deus, sôbre a matéria, ou o que se considera ser a matéria. Em realidade, a matéria é apenas um falso conceito material objetificado, um falso estado de pensamento. A matéria não possui substância, poder, ou entidade que a manifeste.

Nossas primeiras demonstrações na Ciência Cristã são muito preciosas. A autora recorda-se de uma experiência que teve quando ainda menina, e quando estudava a Ciência Cristã havia apenas algumas semanas. Nessa ocasião havia andado de bicicleta por vários quilômetros; e então, cansada e triste, com grande esfôrço empurrava sua bicicleta morro acima, vagamente olhando os aros da bicicleta enquanto êles giravam. Então uma passagem do livro que há pouco começara a ler lhe veio ao pensamento: “Não dizeis que uma roda se cansa; e no entanto, o corpo é tão material como a roda. Não fôsse pelo que a mente humana diz do corpo, êste, tal como a roda inanimada, nunca estaria cansado.” Com alegria ela aceitou inequìvocamente essa afirmação contida em Ciência e Saúde (p. 218), o livro-texto de sua recém-encontrada Ciência do Cristianismo. Instantâneamente a fadiga desapareceu, e ela continou sua jornada, sentindo-se renovada e inspirada. Desde essa ocasião, há muitos anos, o poder renovador e revitalizador da Verdade, quando reconhecido e utilizado, sempre tem estado à sua disposição e dado resultados instantâneos.

Os passos essenciais nos primórdios da prática da Ciência Cristã são uma confiança completa e uma fé integral em Deus, a alegria de seguir os caminhos da Verdade à medida que êles se descortinam, a boa vontade de abandonar tudo que possa impedir o crescimento rumo ao Espírito, e a paz, a paciência, o amor, a humildade e a gratidão. Êsses são os primeiros passos, ou talvez devamos dizer que são os passos fundamentais, pois não importa há quanto tempo alguém conheça Ciência Cristã, sempre necessita segui-los fiel e persistentemente, e sempre pôr em prática o que é fundamental nos seus ensinamentos puros, a fim de contìnuamente colhêr os seus benefícios. Mrs. Eddy diz: “O propósito e o motivo de viver retamente podem ser vossos agora. Conquistado êsse ponto, tereis começado como devíeis. Tereis começado pela tabuada da Ciência Cristã, e nada a não ser a má intenção — poderá impedir vosso progresso. Se trabalhardes e orardes com motivos sinceros, vosso Pai vos abrirá o caminho. «Quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?»” (ibid., p. 326).

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