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Quando Deverei Fazer o Curso de Ciência Cristã

Da edição de abril de 1972 dO Arauto da Ciência Cristã


A questão de quando fazer o curso de Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tyann sai’ennss. é, sem dúvida, uma demonstração altamente individual. Contudo, um profundo amor pela Ciência Cristã, e por sua Descobridora e Fundadora, Mary Baker Eddy, desperta motivos espiritualmente inspirados, os quais culminam na maravilhosa experiência de se fazer o curso primário de Ciência Cristã. Êsse curso é importante e nada pode substituí-lo como meio de promover o progresso de uma pessoa na Ciência Cristã. É uma experiência espiritual profundamente tocante, na qual a essência real do Cristo, a Verdade, torna-se mais claramente revelada ao indivíduo como algo ao alcance de sua compreensão, e um aspecto tangível de sua própria identidade e existência. Permite ao indivíduo perceber, mais claramente do que antes, a natureza do céu na terra, da divindade manifesta à humanidade.

Algumas pessoas esperam desnecessária e demasiadamente para dar os passos a fim de receber essa preciosíssima dádiva. Essa instrução é especìficamente denominada Curso Primário de Ciência Cristã. Portanto, não é de se esperar que a pessoa precise, primeiramente, compreender tudo a respeito dos ensinamentos e da aplicação da Ciência Cristã. A finalidade do Curso Primário de Ciência Cristã é dar ao estudante uma compreensão mais profunda de seus ensinamentos, e de aprimorar sua habilidade de aplicar a Ciência Cristã.

O autor, por exemplo, foi levado a fazer êsse curso aos vinte anos de idade, ou seja, apenas seis meses após ter deixado a Escola Dominical da Ciência Cristã, tendo nela concluído o seu estudo, de acôrdo com o Manual de A Igreja Mãe de autoria de Mrs. Eddy. Se bem que isso tenha ocorrido há muitos anos, êle pode dizer com tôda honestidade que nem um só dia se passou, desde que fêz êsse curso primário de Ciência Cristã, em que não tivesse refletido sèriamente sôbre algumas das verdades — e especialmente o espírito — do que lhe foi apresentado durante aquelas duas semanas. O autor sente contìnuamente a profundidade do poder-Cristo que lhe foi revelado durante o curso, e isso o tem ajudado a passar são e salvo por muitas experiências formidáveis.

Contudo, ninguém deveria apressar-se imprudentemente a tomar o curso, pelo simples fato de que todo o mundo o faz; nem deveria tomá-lo por mera curiosidade. Alguém que esteja pensando em participar dessa experiência tão enriquecedora, deveria se perguntar: “Será que eu amo a Ciência Cristã — será que a amo de fato?” E também: “Será que eu compreendo e aceito a posição tanto de Cristo Jesus como de Mary Baker Eddy na história humana?” Para os Cientistas Cristãos, cada uma dessas duas figuras teve uma missão única e individual, uma missão que foi o ponto culminante da profecia das Escrituras.

Alguém que esteja contemplando a possibilidade de fazer êsse curso deve ter convicção da verdade sôbre a Ciência Cristã, tal como ela se acha exposta em seu livro-texto, Ciência a Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mrs. Eddy, e estar familiarizado com os seus outros escritos, sempre que possível. Também deve sentir um profundo desejo de tornar-se um trabalhador pela Causa, e de participar vivamente em atividades da igreja. Depois de haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã, o estudioso não mais pode considerar-se um espectador no campo da Ciência Cristã. Seu âmbito de ação — sua utilidade no trabalho da igreja e em prol da humanidade — aumenta consideràvelmente.

Convém que a pessoa esteja gozando de boa saúde, na ocasião em que faz êsse curso. Na Ciência Cristã, o ensino e a cura são atividades à parte. A instrução recebida durante o curso pode curar uma enfermidade, mas tal cura durante o curso tende a trazer tanta satisfação à mente humana, a ponto de tomar conta da atenção da pessoa, tornando-a menos receptiva e menos disposta a aprofundar-se nos temas apresentados. (Veja Rudimentos da Ciência Divina de autoria de Mrs. Eddy, pp. 14, 15.)

No entanto, o indivíduo nem sempre pode decidir por si mesmo se está preparado para entrar no curso. É da responsabilidade de um professor autorizado da Ciência Cristã discernir se um estudante em perspectiva, que o procura, está preparado para assimilar o ensino. No Manual há um Estatuto que diz (Art. 26, § 2°): “Os Cientistas Cristãos que forem professôres deverão, com cuidado, escolher para alunos ùnicamente pessoas que tenham bons antecedentes e pendor sincero para a Ciência Cristã.”

A relação entre aluno e professor é contínua, e não se limita às duas semanas de duração do curso. Terminado o curso, os professôres de Ciência Cristã continuam a dar assistência aos seus alunos, apoiando-os e cuidando dos passos espirituais de cada um dêles. Uma das maneiras de dar êsse apoio é a provisão de Mrs. Eddy, contida no Manual, que estabelece as reuniões anuais da associação de alunos de um professor. (Veja Art. 26, § 6°.) A finalidade dessas reuniões anuais é a de avivar a perspectiva espiritual do estudante e ampliar sua percepção desta Ciência em seu significado mais profundo. A associação de alunos tem grande valor em promover e proteger o progresso espiritual de cada um de seus membros.

Um Cientista Cristão que tenha feito o curso, espera sempre participar das reuniões de sua própria associação. O autor, quando estudava em uma universidade no leste dos Estados Unidos, todos os anos ia de avião até a costa ocidental do seu país, com a finalidade única de participar da reunião anual de sua associação — embora estivesse custeando seus próprios estudos universitários e essa viagem especial representasse uma considerável despesa adicional. Mais tarde, durante o tempo em que servia nas fôrças armadas na Coréia do Sul, êsse desejo de estar presente à sua associação fêz com que lhe fôsse possível assistir à reunião, ainda quando as normas de concessão de licença em sua organização militar parecessem, inicialmente, impedir completamente tal possibilidade.

A escolha de um professor é muitas vêzes uma pedra de tropêço para a pessoa que deseja fazer o curso. Seria bom que o interessado começasse a orar com devoção, prestando atenção à voz da Verdade, em busca de orientação, em vez de preocupar-se em avaliar ou comparar opiniões de terceiros. O desejo puro de crescer espiritualmente abrir-lhe-á a receptividade espiritual às mensagens da Verdade que se comunicam de Deus ao homem.

Convém ter em mente o fato de que não se deve julgar a habilidade de um professor para satisfazer-nos simplesmente por ouvir suas conferências públicas ou ler os seus artigos. Isso se deve ao fato de que o método usado no ensino da Ciência Cristã não tem paralelo dentro dos sistemas educacionais. Mrs. Eddy escreve (Rudimentos da Ciência Divina, p. 15): “É impossível ensinar a fundo a Ciência Cristã a grandes assembléias promíscuas, ou a pessoas que não podem ser argüidas individualmente de maneira que a mente do aluno possa ser dissecada mais rigorosamente que o corpo de uma pessoa preparada para um exame anatômico.”

A maneira de abordar os temas e a forma de apresentá-los em uma conferência pública difere completamente do método de instrução adotado em uma classe. O mesmo se pode dizer dos artigos escritos para o público em geral. Portanto, deve-se sempre que possível arranjar uma oportunidade de falar com o professor — ou a professôra — a fim de melhor avaliar se é essa a pessoa que melhor saberá realçar e inspirar a inteligência e o amor cristãos no pensamento do aluno.

O nosso verdadeiro professor, no entanto, não é uma pessoa, mas é Deus, o Princípio divino. Cristo Jesus afirmou (João 6:45): “Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus.”

O curso primário de Ciência Cristã é apenas o comêço. Fornece o fundamento sôbre o qual o estudante pode edificar e seguir avante. Cabe a cada estudante aplicar à própria existência aquilo que lhe foi ensinado em classe. “Acaso é o professor que faz o músico?” pergunta Mrs. Eddy, e ela responde: “O músico se faz a si mesmo praticando o que lhe foi ensinado. Os que forem conscienciosos alcançarão êxito” (Miscellaneous Writings — Escritos Diversos, p. 340.)

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