Quando eu tinha dez anos meu pai foi curado de cegueira. Os médicos todos havia concordado que êle não tornaria a ver. Êle era redator de um jornal matutino, e, naturalmente, êsse parecia ser o fim de sua carreira. Como última tentativa, sem qualquer fé no resultado, mas simplesmente para poder dizer que tinha feito tudo, êle recorreu à Ciência Cristã. Observei como a côr voltou aos seus olhos e sua alegria foi restaurada. Foi completamente curado por meio da oração na Ciência Cristã e retornou ao seu cargo no jornal, lá permanecendo até atingir a idade de setenta anos. Logo após a sua cura, êle me inscreveu numa Escola Dominical da Ciência Cristã.
Meu pai e eu sempre fomos sòzinhos assistir aos serviços religiososos da Ciência Cristã e às reuniões de quartas-feiras. O resto da família freqüentava a igreja protestante à qual havíamos pertencido anteriormente.
Tenho agora oitenta e cinco anos de idade. Desde a cura de meu pai eu nunca mais tomei remédio nem chamei médico.
Se os pais instilassem êsse ensinamento na mente dos jovens quando êstes começam a pensar sèriamente acêrca da vida — os disciplinassem com amor, mas com firmeza, de acôrdo com êsse ensinamento, como meu pai fêz comigo — deixariam uma herança espiritual que ultrapassa de longe qualquer herança material.
Wallingford, Connecticut, E. U. A.
