Nos Dezesseis Anos em que estudo a Ciência Cristã, vi comprovado o fato de que podemos confiar no poder do Cristo, a Verdade, para curar a discórdia e isso desde o início de nossa “aventura” no estudo dessa maravilhosa Ciência.
Em nossa família, tivemos curas tais como: fratura no nariz, icterícia, resfriados, gripes e dores de cabeça. Também houve curas relacionadas ao caráter, como a diminuição do egoísmo. A lista é quase infindável.
Há algum tempo, eu estava com a gengiva inflamada ao redor de um dente que não tinha firmeza. Pedi tratamento pela oração a um praticista da Ciência Cristã, que me lembrou ser eu em verdade uma idéia da Mente divina, isto é, Deus, que expressa a Si mesmo somente em perfeição e por isso eu, como reflexo de Deus, não poderia expressar imperfeição. O praticista também ressaltou que no livro da Sra. Eddy, Ciência e Saúde, aprendemos: “A matéria não pode inflamarse. A inflamação é medo, um estado excitado dos mortais, que não é normal. A Mente imortal é a causa única; por isso, a moléstia não é causa nem efeito.” Também pensei nas palavras tão conhecidas de 1 João, na Bíblia: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.”
Orei uns dois dias com esses pensamentos, compreendendo que, como o perfeito Amor está em toda parte, não há lugar para o medo. A inflamação logo desapareceu. Três meses depois, entretanto, o problema voltou e parecia mais grave. De novo volvi-me a Deus e à Ciência Cristã. Mais uma vez, entrei em contato com um praticista da Ciência Cristã. Um pensamento que se destacou para mim, nessa ocasião, foi um versículo de Efésios que diz: “... estando vós arraigados e alicerçados em amor”. A dificuldade física novamente cedeu. Entretanto, dois meses depois, a gengiva estava inflamada novamente, ferida e muito incômoda.
Dessa vez, ocorreu-me que devia haver algum erro em particular ou algum falso conceito sobre Deus ou sobre minha verdadeira natureza espiritual, que estava toldando minha visão. O praticista que chamei aceitou o caso imediata e prestimosamente e o obstáculo à cura rapidamente tornou-se claro: eu tinha orgulho de mim mesma, ou seja, sofria da crença de que eu sempre tinha razão.
A princípio não gostei disso e precisei de alguns dias de oração para compreender com o que estava lidando. Então vi que o problema era o sentido de um “eu” separado de Deus. Compreendi que quando renunciamos a uma partícula do “eu”, ainda que ínfima, sentimos mais o amor que Deus tem por Sua criação, um amor que cura. No dia em que compreendi isso, a inflamação começou a se dissipar. No dia seguinte, na hora do almoço, o problema tinha sido curado completa e permanentemente.
Fui educada segundo os ensinamentos de outra religião cristã. Aos doze anos, no decorrer de um exame médico, disseram a minha mãe que eu sofria de uma leve deficiência no coração. Não foi sugerido nenhum tratamento nem foi feito prognóstico algum. O problema nunca mais foi mencionado em nossa casa e certamente foi esquecido. Entretanto, já adulta, tive de fazer uma série de exames médicos rigorosos para uma viagem ao exterior e o médico disse que não poderia assinar o certificado porque eu sofria de uma anomalia no coração.
Mais tarde, depois de ter me tornado estudante da Ciência Cristã, comecei a ter fortes dores no peito, cada vez com mais freqüência. Todas as vezes, tratei-me pela oração, afirmando minha identidade real como filha de Deus, sem histórico de anomalias, livre de hereditariedade e de outras pretensões mortais. Finalmente, senti que deveria pedir tratamento a uma praticista.
Naquela ocasião, parecia-me ter diversos problemas “grandes”, inclusive essa aparente anomalia no coração, e escrevi uma lista deles à praticista. O tom e a substância de sua resposta ajudaram-me a ver mais claramente que, para curar qualquer problema na Ciência Cristã, devemos entender basicamente sua origem mental e corrigir falsos conceitos sobre Deus e o homem.
Quando, a seguir, falei com a praticista, informei-lhe sobre a oração e o estudo espiritual que eu mesma vinha fazendo. Então, subitamente, dei-me conta de que as dores no peito tinham parado completamente. Eu até me esquecera delas! Era óbvio que eu fora curada e essa cura foi permanente.
Sou verdadeiramente grata pela devoção abnegada da Sra. Eddy em descobrir e tornar conhecido o poder de cura, científico e espiritual, do Cristo, a Verdade, para conduzirnos no caminho em que Cristo Jesus andou.
Genebra, Suíça
