Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

Nos Dezesseis Anos em que...

Da edição de dezembro de 1993 dO Arauto da Ciência Cristã


Nos Dezesseis Anos em que estudo a Ciência Cristã, vi comprovado o fato de que podemos confiar no poder do Cristo, a Verdade, para curar a discórdia e isso desde o início de nossa “aventura” no estudo dessa maravilhosa Ciência.

Em nossa família, tivemos curas tais como: fratura no nariz, icterícia, resfriados, gripes e dores de cabeça. Também houve curas relacionadas ao caráter, como a diminuição do egoísmo. A lista é quase infindável.

Há algum tempo, eu estava com a gengiva inflamada ao redor de um dente que não tinha firmeza. Pedi tratamento pela oração a um praticista da Ciência Cristã, que me lembrou ser eu em verdade uma idéia da Mente divina, isto é, Deus, que expressa a Si mesmo somente em perfeição e por isso eu, como reflexo de Deus, não poderia expressar imperfeição. O praticista também ressaltou que no livro da Sra. Eddy, Ciência e Saúde, aprendemos: “A matéria não pode inflamarse. A inflamação é medo, um estado excitado dos mortais, que não é normal. A Mente imortal é a causa única; por isso, a moléstia não é causa nem efeito.” Também pensei nas palavras tão conhecidas de 1 João, na Bíblia: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo.”

Orei uns dois dias com esses pensamentos, compreendendo que, como o perfeito Amor está em toda parte, não há lugar para o medo. A inflamação logo desapareceu. Três meses depois, entretanto, o problema voltou e parecia mais grave. De novo volvi-me a Deus e à Ciência Cristã. Mais uma vez, entrei em contato com um praticista da Ciência Cristã. Um pensamento que se destacou para mim, nessa ocasião, foi um versículo de Efésios que diz: “... estando vós arraigados e alicerçados em amor”. A dificuldade física novamente cedeu. Entretanto, dois meses depois, a gengiva estava inflamada novamente, ferida e muito incômoda.

Dessa vez, ocorreu-me que devia haver algum erro em particular ou algum falso conceito sobre Deus ou sobre minha verdadeira natureza espiritual, que estava toldando minha visão. O praticista que chamei aceitou o caso imediata e prestimosamente e o obstáculo à cura rapidamente tornou-se claro: eu tinha orgulho de mim mesma, ou seja, sofria da crença de que eu sempre tinha razão.

A princípio não gostei disso e precisei de alguns dias de oração para compreender com o que estava lidando. Então vi que o problema era o sentido de um “eu” separado de Deus. Compreendi que quando renunciamos a uma partícula do “eu”, ainda que ínfima, sentimos mais o amor que Deus tem por Sua criação, um amor que cura. No dia em que compreendi isso, a inflamação começou a se dissipar. No dia seguinte, na hora do almoço, o problema tinha sido curado completa e permanentemente.

Fui educada segundo os ensinamentos de outra religião cristã. Aos doze anos, no decorrer de um exame médico, disseram a minha mãe que eu sofria de uma leve deficiência no coração. Não foi sugerido nenhum tratamento nem foi feito prognóstico algum. O problema nunca mais foi mencionado em nossa casa e certamente foi esquecido. Entretanto, já adulta, tive de fazer uma série de exames médicos rigorosos para uma viagem ao exterior e o médico disse que não poderia assinar o certificado porque eu sofria de uma anomalia no coração.

Mais tarde, depois de ter me tornado estudante da Ciência Cristã, comecei a ter fortes dores no peito, cada vez com mais freqüência. Todas as vezes, tratei-me pela oração, afirmando minha identidade real como filha de Deus, sem histórico de anomalias, livre de hereditariedade e de outras pretensões mortais. Finalmente, senti que deveria pedir tratamento a uma praticista.

Naquela ocasião, parecia-me ter diversos problemas “grandes”, inclusive essa aparente anomalia no coração, e escrevi uma lista deles à praticista. O tom e a substância de sua resposta ajudaram-me a ver mais claramente que, para curar qualquer problema na Ciência Cristã, devemos entender basicamente sua origem mental e corrigir falsos conceitos sobre Deus e o homem.

Quando, a seguir, falei com a praticista, informei-lhe sobre a oração e o estudo espiritual que eu mesma vinha fazendo. Então, subitamente, dei-me conta de que as dores no peito tinham parado completamente. Eu até me esquecera delas! Era óbvio que eu fora curada e essa cura foi permanente.

Sou verdadeiramente grata pela devoção abnegada da Sra. Eddy em descobrir e tornar conhecido o poder de cura, científico e espiritual, do Cristo, a Verdade, para conduzirnos no caminho em que Cristo Jesus andou.


Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / dezembro de 1993

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.