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Paz em família

Da edição de julho de 1995 dO Arauto da Ciência Cristã


Manter A Paz em casa exige, muitas vezes, considerável esforço. Às vezes, alguma coisa dita ou feita, intencionalmente ou não, acende as labaredas do ressentimento ou do rancor. Como apagar tais incêndios? Vejamos o que fez uma amiga minha.

Ela estava em férias com a família, quando o namorado foi visitá-la. Uma parte do grupo familiar queria explorar um lugar próximo, nas montanhas. O pai da moça, porém, achou que não era boa idéia e não concordou. A situação pegou fogo quando minha amiga e o namorado, pensando que estavam sozinhos, criticaram asperamente o pai. Mas este, por acaso, ouviu tudo! De repente a família, em vez de continuar desfrutando de férias tranqüilas, precisava pensar em apaziguar os ânimos.

A moça contou-me que ela e o namorado estavam completamente arrasados. Ela achava que seu relacionamento com o pai ficara tão abalado, que nunca mais voltaria a ser o mesmo. Retiraram-se então e os dois jovens oraram de todo o coração. Ela é Cientista Cristã e, por isso, era normal que se volvesse a Deus, especialmente nesse momento de grande necessidade. Mas, como poderia esperar que as coisas voltassem a se normalizar, se ela havia feito algo tão errado? Será que ela seria obrigada a viver para sempre com as conseqüências de seu erro?

Ela sabia que Cristo Jesus havia feito advertências contra a crítica destrutiva. Ver Mateus 5:22. Jesus também conhecia a importância do perdão, bem como do amor recíproco. O poder de Deus para curar e reconciliar é a base desses conceitos. “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores.” Mateus 6:12. Essa é uma das afirmações de Jesus na Oração do Senhor. E o Mestre achou que o amor era tão importante, que nos deu um mandamento a esse respeito: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei.” João 13:34.

A jovem pensou em seguida em um poema que ela conhecia e que apresentava Jesus como o exemplo na cura de contendas e inimizades. Foi escrito pela Descobridora da Ciência Cristã, também autora de Ciência e Saúde, a Sra. Eddy. Parte do poema diz:

Se a frágil cana vais quebrar
Com ato ou dura voz,
Imita quem nos soube amar,
Curando a todos nós.
Procura em Deus a inspiração
Que os homens une em afeição.Hinário da Ciência Cristã, n° 30.

Com alegria, percebeu que, mesmo tendo pensado e dito palavras desagradáveis a respeito do próprio pai, ela poderia orar para que a mesma atitude espiritual que estava em Cristo Jesus pudesse estar presente nela também. Se vivesse de maneira condizente com esses conceitos, ela poderia ter a expectativa segura de que o Cristo sanador, a verdade que Jesus viveu e ensinou, restabeleceria o relacionamento harmonioso. Como Deus, o Amor divino, é o poder que cura, concluiu ser razoável que ela e o pai permanecessem unidos “em afeição”.

E foi exatamente o que ocorreu. Ambos, pai e filha, (e até sogro e futuro-genro) logo se perdoaram mutuamente naquela noite. Tudo foi harmonizado, sem que ninguém quisesse ficar com a razão. As férias ganharam novo colorido. A família não somente gozou o resto das férias: todos também reconheceram e se beneficiaram do poder de Deus de curar a tensão, o ressentimento e a animosidade.

Embora a vitória obtida por minha amiga possa parecer pequena, suas preces e respectivos resultados contribuíram para desarmar aquilo que, em geral, leva pessoas a odiarem-se e a condenarem-se umas às outras. Não importa qual a espécie de conflito em que nos encontremos: o poder sanador de Deus está sempre disponível, mostrando-nos como corrigir completamente os erros, como amar-nos e perdoar-nos mutuamente e como zelar pela felicidade dos outros.

Este dia é consagrado ao Senhor vosso Deus,
pelo que não pranteeis, nem choreis....
Porque a alegria do Senhor é a vossa força.

Neemias 8:9, 10

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