Um Dia Um advogado angolano me fez uma visita, em Boston. Havia emigrado de seu país assolado pela guerra e queria estabelecer-se com sua família no continente americano. Como profissional altamente conceituado, tencionava exercer a advocacia. Sabendo que eu era do Brasil, perguntou-me se a discriminação racial seria um obstáculo para um negro, na América do Sul.
Estas palavras de Castro Alves, poeta de meados do século XIX, soaram forte em meu pensamento:
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão? O Navio Negreiro, Castro Alves: Poesias Completas de Castro Alves, São Paulo, Edição Saraiva, 1953.
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