S.Paulo se refere ao novo nascimento quando diz: "Aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo." O grande Profeta nazareno disse: "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus." Nada, a não ser a espiritualização — sim, a mais elevada forma de cristianização — de pensamento e desejo, pode dar a verdadeira percepção de Deus e da Ciência divina, que resulta em saúde, felicidade e santidade.
O novo nascimento não é obra de um momento. Começa com momentos e continua com os anos; momentos de entrega a Deus, de confiança como a dos pequeninos e de jubilosa aceitação do bem; momentos de abnegação, autoconsagração, esperança celestial e amor espiritual.
O tempo pode iniciar, mas não pode levar a cabo o novo nascimento; é na eternidade que ele se completa, pois o progresso é a lei da infinidade. Somente por meio do penoso labor da mente mortal é que a alma, como sentido, ficará satisfeita e o homem acordará à semelhança de Deus. Que pensamento iluminado de fé é este! que os mortais podem despojar-se do "velho homem", até constatar-se que o homem é a imagem do bem infinito que nós denominamos Deus, e apareça a plenitude da estatura do homem em Cristo.
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