Ele tinha 18 anos. Parecia feliz, descontraído. Gostava de rir e de ficar com seus amigos. Ele tinha sonhos, como qualquer outro jovem. Eu e meus amigos ficamos sem vê-lo por algum tempo e, quando ele voltou a aparecer, parecia muito deprimido. Estava estranho, e quase não falava com a gente. Alguns dias depois, soubemos que ele havia se suicidado.
Sua ex-namorada, que também era minha amiga, me contou que ele tinha começado a usar drogas, e ela achava que isso tinha mexido com a cabeça dele. Ele também havia começado a se interessar por rituais satânicos.
Fiquei chocada com o suicídio dele.
Não sei por que o Cézar começou a usar drogas, mas talvez ele achasse que estava faltando alguma coisa em sua vida: companhia, segurança, amor, ou até mesmo Deus. Ele não costumava falar sobre seus problemas. Deve ter sido por isso que ele não pediu ajuda a seus amigos. Eu gostaria de tê-lo ajudado, de ter-lhe dado esperança.
Estou certa de que Deus ama cada um de nós. Ele nos conhece e nos dá tudo o que precisamos para ser livres e felizes. Nada além dEle pode fazer isso: nem drogas, nem dinheiro nem qualquer outro objeto. Deus é o único poder. Com Sua ajuda podemos resolver qualquer dificuldade, e não precisamos ficar tentando esquecer os problemas. É disso que eu procuro me lembrar quando alguma coisa dá errado na minha vida.
Hoje, eu me lembro dos bons momentos que meus amigos e eu passamos com o Cézar. E eu sei que, em algum momento, ele também vai sentir o amor Deus. E esse pensamento me conforta.
