Estava no meio da mudança para meu novo apartamento, quando caí e me machuquei gravemente. Algo havia acontecido às minhas costelas. Sentia fortes dores e mal podia me mover. Tentei, o máximo possível, ficar em pé e inundar meu pensamento com a compreensão de que a harmonia imperava, ao contrário do caos que havia no meu novo apartamento. A desordem no apartamento novo estava me incomodando. Foi então que uma passagem do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, veio em meu auxílio: “A mesma circunstância que teu sentido sofredor considera terrificante e aflitiva, o Amor pode converter num anjo que acolherás sem o saberes. Então o pensamento sussurra docemente: ‘Vem! Ergue-te acima de tua consciência errónea e adentra-te no verdadeiro sentido do Amor...’ ” (pp. 574-575). A última frase me fez pensar.
O Amor divino vê somente a perfeição do homem, e isso é uma lei. Disse a mim mesmo: "Devido à sua natureza espiritual, o homem é saudável. Qualquer outra evidência não é verdadeira. Não se deixe enganar e não se atenha a algo que não corresponda à imagem de um homem ativo e saudável. Não dê espaço para o pensamento de limitação ou incapacidade. Veja o ambiente ao seu redor como governado pela ordem divina. Faça uso do seu conhecimento da invulnerabilidade do homem. A matéria não pode manifestar coisas, não tem nenhum poder, é o nada”. Esse conceito de matéria foi o que mais ocupou o meu pensamento.
No dia seguinte, minha nora veio me ajudar. Ela é paramédica treinada e queria que eu fosse imediatamente para o hospital a fim de fazer exames. Ela me ofereceu um analgésico contra a dor e outros remédios. Entretanto, rejeitei todos eles com uma convicção absoluta de que eu desejava confiar somente na oração.
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