Você conhece a história de Heide? Quando eu era criança, todos os anos, durante o Natal, a esposa do médico da nossa família me oferecia um livro da série que relata as aventuras (fictícias) de Heide, a menininha suíça que foi viver com o avô nas montanhas porque ficara órfã. Eu lia aqueles livros repetidas vezes, fascinada com as qualidades daquela criança e comovida com sua história. Não imaginava que pudesse haver milhões de órfãos no mundo, sustentados por muitas organizações humanitárias. Também ignorava a possibilidade de que cada um de nós pudesse trazer uma ajuda fundamental a todas aquelas crianças, uma ajuda espiritual que poderia beneficiar todas as “Heides” no mundo.
Quando me tornei adulta e conheci a Ciência Cristã, descobri o elo que existe entre Deus e a humanidade, como também a coincidência do humano com o divino. O mundo necessita tomar conhecimento das ideias espirituais. A humanidade necessita conhecer a verdadeira natureza do homem e do verdadeiro criador do homem, Deus, Espírito. A humanidade ainda necessita da luz daquela estrela que guiou os sábios reis magos a encontrar Cristo Jesus, o mensageiro do senso verdadeiro da vida definida pelo amor divino imparcial, um senso de vida que traz somente harmonia ao mundo.
De acordo com o senso humano, os mortais são criadores pessoais, seres materiais incompletos e limitados, nem sempre amados ou amáveis. De acordo com a Ciência Cristã, nosso ser real é espiritual, completo, amado e amável. Essa Ciência revela que Deus, sendo completo, não poderia criar de Si mesmo uma ideia incompleta ou uma ideia na qual pudesse estar faltando algo. No universo da Vida divina, não existe nenhum órfão. Cada um de nós está diretamente ligado ao Princípio divino que cria com perfeição toda identidade individual. Dentro dessa unidade, dentro da nossa união com Deus, não falta nada. As circunstâncias humanas não podem tocar nossa identidade espiritual, nosso valor, nossa razão de existir. Nossa verdadeira natureza é a manifestação completa de tudo o que Deus é. Como tal, temos, e sempre teremos, uma “mãe”, o Amor divino, e um “pai”, o Princípio universal, um Pai-Mãe que nos cria para expressar, em nossa vida diária, a beleza espiritual do nosso ser completo.
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