Depois que meu irmão mais velho, que me dava muito apoio, faleceu em 1977, enfrentei muitos desafios. Sobretudo, preocupava-me muito com a saúde de minha filha. Na ocasião, ela estava com dois anos e sofria de diarreia crônica, que, de acordo com os médicos, era a razão pela qual ela não conseguia andar. A princípio, minha esposa e eu fizemos com que ela seguisse um tratamento da medicina moderna, e, em seguida, um tratamento da medicina africana tradicional, mas foi tudo em vão. O problema de nossa filha parecia incurável. Ao saber da minha situação, um amigo se compadeceu de mim. Ele me deu o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, dizendo-me que a mensagem do livro me traria as soluções que eu estava procurando. No início, recusei-me a aceitar o livro porque não confiava na palavra Ciência, que aparecia no título, e também porque desconhecia completamente a existência da Ciência Cristã e de seus ensinamentos.
Entretanto, meu amigo insistiu muito para que eu aceitasse o livro e o lesse, convencido de que me ajudaria. Devido à sua insistência, senti-me obrigado a aceitá-lo. Foi então que comecei a lê-lo. Alguns anos antes, eu havia me tornado ateu e havia perdido toda a fé em Deus. Mas, o conteúdo de Ciência e Saúde imediatamente prendeu minha atenção e a seguinte passagem, em particular, impressionou-me: “ ‘A fé sem obras é morta’. A fé, se for mera crença, é como um pêndulo que oscila entre o nada e alguma coisa, sem ter fixidez. A fé que progrediu até se tornar compreensão espiritual, é a evidência obtida do Espírito, a qual reprova o pecado de toda espécie e estabelece as reivindicações de Deus” (p. 23). Foi como se essas palavras fossem direcionadas a mim e senti que, ao invés de tentar expressar uma fé cega (que havia me levado a me tornar ateu), eu poderia ter uma fé plena de resultados e provas tangíveis de que Deus está presente em nossa vida.
Foi então que me senti impelido a orar com todo o meu coração. Durante três dias, à medida que continuava a ler Ciência e Saúde, pedia a Deus que me revelasse Sua existência e a razão pela qual Ele enviara Seu Filho, Cristo Jesus. De certa maneira, fiz o que Deus nos pede em Malaquias: “...provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (3:10).
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