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Redes sociais – humanas ou divinas?

Da edição de março de 2014 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em alemão


Hoje em dia, o termo rede é comumente usado para troca de informações com outros. Há alguns anos, não era esse o caso. Ao contrário, falávamos sobre “ter conexões” ou, por exemplo, sobre um tipo de “rede informal conectando membros de uma classe social, de uma profissão ou organização, a fim de oferecer conexões, informações e favores (especialmente nos negócios ou na política)”. Essas frases tinham frequentemente um significado negativo, embora a palavra rede, em si mesma, tenda a ser mais um termo neutro e tenha quase uma conotação positiva.

As pessoas geralmente acreditam que é importante conhecer as pessoas certas a fim de obter a informação correta no tempo certo, uma vez que isso pode lhes dar poder. Com relação a isso, ouvimos algumas vezes o ditado que diz que conhecimento é poder.

Mary Baker Eddy, a Fundadora da Ciência Cristã, descreve conhecimento em sua principal obra, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, em parte como: “o oposto da Verdade e da compreensão espirituais” (p. 590). Devo confessar que, quando li isso pela primeira vez, fiquei um tanto chocado porque, na ocasião, eu também acreditava que conhecimento é poder.

Mais tarde, descobri a seguinte explicação em Ciência e Saúde: “Não é a intercomunhão pessoal, e sim a lei divina, que é a comunicadora da verdade, da saúde e da harmonia à terra e à humanidade” (p. 72). Essa declaração ajudou-me a perceber como meu senso humano de poder era limitado e a aprender a compreender o verdadeiro senso espiritual de poder.
Deus é onipotente, aquele que tudo sabe, e tudo o que a humanidade necessita saber tem sua origem nessa fonte divina.

Uma vez que Deus é tudo e ama a cada um de nós, ninguém jamais está excluído de Seu amor e de Seus cuidados.

Frequentemente, uma rede social ou humana inclui ou exclui pessoas. Entretanto, uma vez que Deus é tudo e ama a cada um de nós, como a Bíblia o ensina, ninguém jamais está excluído de Seu amor e de Seus cuidados. No início do meu estudo da Ciência Cristã, tive uma experiência que me comprovou isso.

Durante meu serviço militar na Alemanha, tive a oportunidade de eventualmente me tornar tenente da Reserva. Eu pertencia a um batalhão de reconhecimento. De acordo com uma tradição de longa data nessa unidade, geralmente só aqueles que tinham uma origem aristocrática, ou vinham de uma família de posição social mais elevada na sociedade alemã, eram treinados para tenentes da Reserva. Esse era um tipo de clube de elite ou uma rede de acesso restrito.

Como minha família era originária da classe média, minhas chances de alcançar essa patente não pareciam promissoras. Entretanto, todos os tipos de candidatos tinham a oportunidade de participar de três diferentes testes na preparação para o treinamento, e foi isso que eu fiz. Mesmo estando sempre entre os três que haviam alcançado os melhores resultados, não fui colocado na lista de candidatos que seriam recomendados para as classes de treinamento para tenentes.

Fiquei muito desapontado. Quando fui para a casa de meus pais no fim de semana, encontrei uma Cientista Cristã, amiga da minha mãe, e lhe contei minha história. A única coisa que essa amiga me disse foi: “Nós somos todos da aristocracia divina”.

Esse pensamento me despertou. À medida que continuava a pensar sobre o assunto, veio-me o pensamento: “Não seja feita a minha vontade, mas a de Deus”. Fui capaz de deixar a situação nas mãos de Deus e disse: “Querido Deus, se Você achar que eu devo permanecer como soldado raso, tudo bem para mim”.

Quando voltei para minha base, todo desapontamento havia me deixado. Entreguei-me completamente nas mãos de Deus.

A primeira estrofe de um hino do Hinário da Ciência Cristã expressa como eu me sentia naquela ocasião:

“Que vais tu receber?/ Herdeiro és de Deus. / O Pai fez com saber / Um plano para os Seus” (Emily F. Seal, Hino Nº 382, © CSBD)

Cerca de três semanas depois, anunciaram que mais três candidatos haviam sido acrescentados à lista daqueles que foram escolhidos para o treinamento especial. Eu era um dos três!

Ter consciência de que a presença da Mente divina me orientava constantemente me conduziu ao longo do caminho.

Minha trajetória pelos cursos de treinamento nem sempre foi fácil, mas ter consciência de que a presença da Mente divina me orientava constantemente me conduziu ao longo do caminho.

Fiquei grato por que, ao ter conseguido a patente de tenente, não só consegui servir ao meu país da melhor maneira possível, mas também encontrei novas oportunidades para progredir em minha carreira.

Eu havia aprendido que todos nós pertencemos à rede divina do nosso Pai-Mãe Deus, da qual ninguém pode ser excluído. Todos fazem parte do “clube dos filhos de Deus”. Só precisamos reivindicar isso.

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