A Páscoa talvez tenha diferentes significados para as pessoas. Para algumas, pode ser que signifique um feriadão prolongado. Para outras, a troca de chocolates gostosos. Para mim, esse é um período em que podemos aproveitar para pensar no legado de amor e vida que o Mestre do Cristianismo deixou para a humanidade.
A vida de Cristo Jesus foi uma demonstração de amor a Deus e ao homem. Jesus sabia que Deus é Amor, que Deus ama todos nós, Seus filhos, a ponto de sermos chamados filhos de Deus (ver 1 João 3:1). Deus criou Seus filhos à Sua semelhança espiritual e perfeita, de forma que podemos apenas expressar o bem.
Porque o amor de Jesus por todos os homens, mulheres e crianças era uma transparência do amor que Deus tem por toda a Sua criação, ele conseguia enxergá-los como Deus os vê, como espirituais, perfeitos, fortes, puros, amorosos, como a expressão de qualidades divinas, o que o habilitou a curar toda sorte de doenças e desafios.
Gosto de pensar nestas palavras de Mary Baker Eddy: “O Amor é Vida, o bem” (Hinário da Ciência Cristã, No 30, © CSBD). Deus é Amor divino e Vida divina, infinitos e indestrutíveis. Expressar o Amor divino de forma tão pura habilitou Jesus a perdoar todo o desprezo e crueldade de seus malfeitores e a prevalecer sobre o ódio que tentava sepultar, ou deter, a ação do Cristo, a manifestação atemporal de Deus. A ressurreição de Jesus provou a supremacia do Amor e da Vida divinos sobre a ira, a dor e a morte. Ao vencê-los, provou sua nulidade e também que podemos destrui-los, conforme ele disse: “...aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” ( João 14:12).
Os artigos e testemunhos desta revista mostram que cada cura obtida pela oração eleva nossos pensamentos e ações acima de qualquer limitação ou desafio, e que podemos vencê-los. Essas são experiências de ressurreição que todos podemos vivenciar na Páscoa e em todos os dias do ano.
Com carinho,
Ana Paula Carrubba
Redatora dO Arauto
 
    
