“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (ver Lucas 23:34). É sempre importante ler essas palavras que o Mestre, Cristo Jesus, disse quando, diante de seus olhos, os elementos mais agressivos do pensamento material se desdobravam, em toda a sua crueldade. De fato, essas palavras nos convidam a considerar o perdão sob uma perspectiva diferente.
Era o conhecimento que Jesus possuía da realidade espiritual que o capacitava a compreender o perdão divino e a ver a si mesmo e aos outros livres do sofrimento e do pesar. Se desejamos compreender melhor a capacidade que o Mestre tinha de perdoar, devemos começar a entender a teologia que ele ensinou e demonstrou.
Parecia que a história de Jesus não teria um bom desfecho, mas ela não termina com a crucificação e sim com o triunfo completo sobre a morte, mediante a ressurreição e ascensão. Ele estava travando o “bom combate” (1 Timóteo 6:12); ele estava se atendo à sua compreensão de que a vida é eterna e de que sua identidade é espiritual. Ao agir assim, ele estava se libertando completamente de qualquer senso material de identidade e se identificando com sua identidade espiritual, o Cristo, que perdura, independentemente do tempo.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!