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Matéria de capa

Salvação agora

Da edição de março de 2015 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em espanhol


Como ocorre com a maioria das pessoas, o pensamento de que as coisas podem melhorar me encoraja em momentos difíceis. A perspectiva de um trabalho mais compensador, de uma casa mais confortável, de abandonar maus hábitos; de melhorar o relacionamento com um parente ou um colega de trabalho, tudo isso pode fazer parte do que representa um futuro melhor para nós. Mas, não queremos que essas esperanças permaneçam no futuro! Conforme o Apóstolo Paulo declara: “eis, agora, o dia da salvação” (ver 2 Coríntios 6:2).

Talvez possamos interpretar isso como: nós sempre temos a oportunidade da salvação, o que é encorajador. Mas, também podemos considerar uma verdade mais ampla a respeito da salvação: que ela nos eleva acima de todas as limitações de tempo. O fato de a salvação estar ao nosso alcance agora mesmo redime o passado e torna certo o futuro, pois nos eleva para que compreendamos a perfeição de Deus, eternamente presente. Vislumbrar essa perspectiva puramente espiritual a respeito da salvação muda nossa maneira de pensar, nosso comportamento e nossa experiência da realidade.

O fato de a salvação estar ao nosso alcance agora mesmo, redime o passado e torna certo o futuro, pois nos eleva para que compreendamos a perfeição de Deus, eternamente presente.

Humanamente, talvez vivenciemos a salvação como uma compreensão  cada vez maior, como o desprendimento gradual das reações contraproducentes e obstinadas, como um amor mais constante, até mesmo um despertar da ignorância ou de temores aterradores, para a saúde constante de nosso ser espiritual. Todavia, permanece o fato de que nossa identidade genuína, à imagem e semelhança de Deus, sempre foi e sempre será espiritual e intacta.

Mary Baker Eddy escreve: “ ‘Eis, agora’, exclamou o Apóstolo, ‘o tempo... oportuno, eis, agora, o dia da salvação’ — querendo dizer, não que agora os homens tenham de se preparar para a salvação, a segurança, em um mundo futuro, mas que agora é o momento de vivenciar essa salvação em espírito e em vida. Agora é a hora de desaparecer aquilo a que se chamam dores e prazeres materiais, pois ambos são irreais, porque impossíveis na Ciência.” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 39).

Essa salvação nunca nos dá a liber-dade para fazermos (ou pensarmos) a coisa errada, confiando na certeza de uma salvação futura. O “acordo verdadeiro” sempre envolve uma mudança genuína e duradoura, uma transformação que faz com que o medo ou as falsas atrações sejam inconcebíveis. Uma vez que sabemos que o mundo é redondo, é impossível voltar ao falso conceito de que a terra seja
achatada.

Pode ser que alguns perguntem: “mas, e se não existir nenhuma salvação”? Penso que, com toda a evidência do poder do bem, dos efeitos transformadores da verdade espiritual no mundo, a salvação se faz presente em toda parte.

Vivenciei a realidade dessa salvação, presente hoje, há alguns anos, quando tive sintomas de uma doença. Lembro--me de que, mesmo quando me dirigi rapidamente para o banheiro, sentindo fortes náuseas, insisti em silêncio que Deus é bom e que Deus é tudo, a única fonte do meu ser e a graça salvadora em minha vida. A pureza dessas verdades me libertou do medo e os sintomas desapareceram naquele exato momento. Dei meia volta e saí, livre e cheio de gratidão.

Mais recentemente, quando estava pescando, vi esse mesmo poder sanador em ação. Aconteceu que um anzol, com um gancho muito afiado, perfurou minha pele e atravessou o dedo. Meu filho me ajudou a cortar e a remover o anzol, enquanto eu insistia em silêncio que eu não tinha nada a temer. Rejeitei as autoacusações de que eu era um descuidado (que tentavam me fazer crer que eram meu próprio pensamento) e, em vez disso, aceitei que Deus me amava e não permitiria que eu sofresse nenhum dano. O sangramento parou e envolvi o ferimento em uma bandagem, para que eu pudesse manter o olhar fixo no cuidado sempre presente de Deus. No dia seguinte, quando removi a bandagem, os ferimentos estavam completamente curados. A cura aconteceu tão rapidamente, que nem uma casca chegou a se formar.

Percebi que Deus me amava e não permitiria que eu sofresse nenhum dano.

Mesmo essas modestas curas físicas que eu, como também muitos outros, vivenciamos unicamente por meios espirituais, contradizem a suposta certeza das leis materiais. Vemos evidências de redenção na transformação da vida de inúmeras pessoas, o que revela que o Espírito do bem habita em nós e é nossa verdadeira natureza, que, em última análise, está sempre presente. Além disso, temos como exemplo as curas extraordinárias que Jesus e seus seguidores, incluindo Mary Baker Eddy, realizaram.

O autor da epístola aos Hebreus nos insta a nos sentirmos encorajados por esse registro de curas e a avançarmos com ele, “visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (ver Hebreus 12:1).

Somos testemunhas de que a doença, o pecado e a morte são vencidos, pois são impostores e nunca constituem nossa natureza real. Não permitamos que esses sinais da nossa verdadeira natureza, à imagem e semelhança de Deus, sejam abafados pelo burburinho dos argumentos da mortalidade. Essas vozes que dizem: “Não posso/estou com medo/Deus não pode me ajudar” não têm nenhum fundamento espiritual. Reivindiquemos nossa paz, ouçamos as intuições espirituais em nosso santuário mental, onde as mensagens angelicais provenientes de Deus podem ser ouvidas, e sigamos essas mensagens durante todo o dia, permanecendo do lado do poder supremo e ininterrupto do bem. Então, veremos cada vez mais os bons resultados dessa confiança e dedicação.

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