A única realidade é a divina

Lembro-me de uma de minhas primeiras aulas na Escola Dominical da Ciência Cristã, na qual estudamos o relato da criação descrito no primeiro capítulo de Gênesis. Na conclusão desse capítulo, lemos: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” (versículo 31). Conversamos sobre a razão de tudo o que Deus criou ser “muito bom”. Aprendi que, visto que Deus é o único Criador de tudo, existe apenas uma única criação, que é espiritual e totalmente harmoniosa, porque Deus é o Espírito e o bem imutável. O que Deus cria é eternamente bom, e essa verdade espiritual estabelece a única realidade que existe para toda a criação de Deus.

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy escreve: “Toda a realidade está em Deus e Sua criação, e é harmoniosa e eterna. Aquilo que Ele cria é bom, e Ele faz tudo o que é feito. Portanto, a única realidade do pecado, da doença ou da morte é o horrível fato de que as irrealidades parecem reais à crença humana errada, até que Deus lhes arranque o disfarce. Elas não são verdadeiras porque não são de Deus” (p. 472). Os relatos desta edição mostram que podemos escolher o bem como a realidade e comprovar que aquilo que aparenta ser desarmonioso é, na verdade, irreal e não tem poder para se manifestar de nenhuma forma.

Embora a desarmonia possa parecer real aos sentidos materiais, nossos autores perceberam que não precisavam ser enganados. Conforme a Sra. Eddy explica no livro A Unidade do Bem: “Tudo tem apenas a realidade que tu lhe dás, e não mais” (p. 8). Eles compreenderam que não importa como a desarmonia esteja se apresentando, é apenas porque lhe damos realidade que ela parece ter poder. Pela oração que reconhece a eterna onipresença do bem, nossos autores venceram doenças, o medo ao terrorismo, a tristeza, efeitos de acidentes, problemas no trabalho e de relacionamento, ao perceberem que esses desafios nunca fizeram parte da totalidade de Deus e, portanto, nunca foram reais.