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Segurança ao viajar: Como podemos orar

Da edição de junho de 2016 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 8 de fevereiro de 2016 do Christian Science Sentinel.


Minha família havia planejado viajar para a Grã-Bretanha em julho de 2005, e fazia meses que estávamos esperando pelo momento da viagem. Todavia, alguns dias antes de partirmos, houve uma série coordenada de atentados terroristas; eram atentados suicidas à bomba, no centro de Londres, dirigidos especificamente contra os civis que usam o principal sistema de transporte público, o metrô de Londres. Cinquenta e dois civis foram mortos e mais de setecentos ficaram feridos nos ataques. Nossos corações se encheram de compaixão por toda a nossa família global, e estávamos orando profundamente por todos os envolvidos nesse evento. 

Nossos familiares estavam extremamente preocupados com nossa segurança durante a viagem que se aproximava e insistiam seriamente para que cancelássemos nossos planos. Meu marido e eu não desejávamos ser voluntariosos nem imprudentes. Decidimos que iríamos orar, uma vez que sempre foi muito natural orarmos juntos quando temos de tomar decisões, e ficarmos atentos para ouvir a orientação do nosso Pai-Mãe Deus, o Amor divino.

A Bíblia nos assegura do amor de Deus e de Seu cuidado protetor. Um dos meus versículos bíblicos favoritos é este de Salmos, o qual, referindo-se a Deus, diz: “Cobrir-te-á com as suas penas, e, sob suas asas, estarás seguro; a sua verdade é pavês e escudo” (91:4). Também existem muitos exemplos na Bíblia de pessoas que vivenciaram a proteção do Amor divino, tais como Eliseu, que conseguiu ver a proteção de Deus, que a tudo cinge, quando um exército havia cercado a cidade em que ele se encontrava, na tentativa de capturá-lo (ver 2 Reis 6:17).

Muito embora esses exemplos tenham sido imensamente úteis, eu ainda sentia que possuía uma compreensão superficial do que significava o fato de Deus, o Amor divino, ser onipresente, especialmente quando parecia haver tanto ódio e medo desenfreado.

Decidi estudar tudo o que Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência Cristã, havia escrito sobre Deus como o Amor divino. Isso com certeza acabou sendo um projeto bem grande e muito útil. À medida que eu estudava, pensamentos sobre a supremacia de Deus, sobre Sua onipotência e onipresença absolutas, começaram a anular a crença no poder do ódio.

Deparei-me com declarações no livro da Sra. Eddy, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, tais como esta: “O Amor divino é infinito. Portanto, tudo o que realmente existe está em Deus, é de Deus, e manifesta o Seu amor” (p. 340). Há explanações sobre Cristo Jesus derrotando o ódio: “Ele provou que a Vida é imorredoura e que o Amor domina o ódio” (p. 44). Em outra página, lemos: “A Verdade não tem consciência do erro. O Amor não tem senso de ódio. A Vida não tem parceria com a morte. A Verdade, a Vida e o Amor são a lei de aniquilamento para tudo o que lhes é dessemelhante, porque declaram que só existe Deus, e nada mais” (p. 243).

Quanto mais estudávamos e orávamos com esses poderosos fatos espirituais, mais eu me sentia segura. Seria ingenuidade sentir-me assim? Não! Pelo contrário, o estudo e a oração, que curam o senso de mal, abençoam o mundo. Eu estava começando a vislumbrar que o poder hipotético do mal e sua natureza autodestrutiva precisavam ser expostos como uma crença errônea daquilo que o Apóstolo Paulo chamou de mente carnal, uma suposta mente separada de Deus. É essa mesma mente que afirma que a realidade deve incluir um mortal perverso, com mente, vontade, motivação e poder próprios; um mortal que existe e age separadamente do Amor. 

Todavia, nada, nem ninguém, pode realmente existir fora da totalidade do Amor. O homem é a expressão do Amor, a ideia espiritual do Amor, inocente e motivado somente pelo Amor. A realidade pura de que Deus é o Amor sempre presente começou a substituir os pensamentos agressivos que sugeriam que nós podíamos vivenciar algo fora do Amor. O medo deu lugar a uma calma confiança de que nunca poderíamos deixar a presença do Amor e de que devíamos seguir em frente com nossos planos.

Essas verdades científicas se aplicavam a todos, inclusive a todos aqueles que necessitavam se locomover livremente pela cidade e os que estiveram envolvidos nos ataques. O controle harmonioso e sempre presente de Deus governa todos os pensamentos e ações, e podemos ver esse fato demonstrado em nossa experiência.

Estivemos em Londres por vários dias e usamos livremente o metrô em uma variedade de estações. Senti muito apoio e cordialidade por parte de todos os outros passageiros. Era como se estivéssemos unidos em uma percepção de que a presença do Amor cinge a todos. Escrevi em um papel a estrofe de um hino do Hinário da Ciência Cristã e carregava esse papel em minha bolsa. Essa estrofe sintetiza o modo como eu estava orando para enfrentar o medo com o amor, e diz:

Perfeita Vida, sempre estando em Ti,
       Jamais alguém se pode desviar.
Salvos no Amor, vivemos a cantar:
       Aleluia! Aleluia!
       (Violet Hay, No 66, tradução © CSBD)

Tradução do original em inglês publicado na edição de 8 de fevereiro de 2016 do Christian Science Sentinel.

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