Durante muitos anos, fui uma pessoa muito solitária e, apesar de diversas realizações e de me sair muito bem no trabalho, eu não estava satisfeita com minha vida. Havia algo que não me deixava ser feliz. Até que, certo dia, comecei a orar sobre esse problema e a refletir profundamente sobre o que estava acontecendo comigo, como se eu estivesse conversando com Deus, e me veio a pergunta: “O que é a tristeza”? A resposta não demorou a vir. Quase que instantaneamente me veio este pensamento: “Vontade humana insatisfeita”.
Para mim, essa resposta foi como olhar para a face do erro. Naturalmente, existem circunstâncias nas quais as pessoas têm razões reais para sentir pesar ou tristeza, e elas necessitam encontrar a cura para esses sentimentos. Mas percebi que era ridículo ficar triste por não satisfazer a vontade humana. Isso não estava de acordo com o que a Ciência Cristã ensina sobre Deus: que Ele é o Amor onipresente e que o homem é Seu filho amado. Nosso Pai-Mãe, Deus, é a verdadeira e única fonte de nossa felicidade. Mary Baker Eddy escreve: “Só as alegrias mais elevadas podem satisfazer os anseios do homem imortal. Não podemos circunscrever a felicidade dentro dos limites do senso pessoal. Os sentidos não proporcionam alegria verdadeira” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, pp. 60–61).
De repente, foi como se um enorme peso tivesse sido tirado dos meus ombros, e eu me senti livre. Fiquei maravilhada por ver como essa resposta tão precisa havia apagado tantos anos de tristeza. Até hoje, sempre que um pensamento triste tenta se instalar em minha mente, pergunto-me: “Seria isso vontade humana insatisfeita”? Se percebo que é, livro-me desse pensamento e confio em que Deus governa minha vida.
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