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Cura de problema de visão

Da edição de maio de 2017 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês publicado na edição de 8 de agosto de 2016 do Christian Science Sentinel.


Eu gosto muito de ler testemunhos e artigos nas edições antigas e atuais do The Christian Science Journal e do Christian Science Sentinel. Sinto-me muito inspirada pela gratidão a Deus, pela admiração e pelo respeito que os autores expressam pela demonstração que fizeram da Ciência Cristã. Melhor ainda é o fato de que eu nunca deixo de encontrar uma declaração ou experiência que satisfaça totalmente às minhas necessidades atuais.

Ao ler os testemunhos antigos, tenho notado, em especial, as frequentes curas de problemas de visão. Elas raramente são a cura principal relatada. Ao contrário, em geral essas curas são apenas mencionadas brevemente, no final do testemunho: “Deixei de lado os meus óculos” ou “Não preciso mais usar óculos”.

Depois de me formar na faculdade, tomei conhecimento de que era míope. Por ser muito vaidosa, ignorei a necessidade de usar óculos, até que uma amiga me disse que meus colegas de trabalho me consideravam distante, pois eu nunca sorria de volta para eles nem os cumprimentava nos corredores. “Mas a Susan não é antipática”, minha amiga respondia. “Ela apenas não consegue enxergá-lo.” Ao perceber que a minha vida social estava em jogo, imediatamente mandei fazer óculos e por pouco tempo tentei usar lentes de contato, convencendo a mim mesma de que seria divertido escolher diferentes estilos, visto que eu poderia colecionar uma variedade de cores de lentes e armações de óculos.

Mais tarde, depois de vivenciar minha primeira cura pela Ciência Cristã, uma cura de convulsões (publicada em inglês no Journal de janeiro de 2012), eu dizia constantemente para minha família e amigos que a Ciência Cristã pode curar qualquer coisa.

“Verdade?”, perguntou minha irmã em tom cético. “Então, por que você não dá provas disso e cura seus olhos?” Mudei rapidamente de assunto e respondi: “Sim, pretendo fazer isso”, mas, no íntimo, eu dizia para mim mesma: “Simplesmente não farei isso hoje”. Depois disso, eu usava os óculos apenas quando dirigia, mas, sem eles, o mundo ao meu redor continuava sem nitidez. 

Certo dia, encontrei um artigo no Sentinel de 25 de agosto de 1956, a respeito de uma mulher que usava óculos bifocais e que mal podia enxergar sem eles (ver “Seeing good brings healing” [Enxergar o bem traz cura], de Betty E. Thompson). Ela tentara encontrar a cura para esse problema, mas, ao invés de “deixar os óculos de lado”, ela passou a depender totalmente deles. 

Após repreender e criticar a si mesma por não ter encontrado a cura, ela estava a ponto de desistir, pensando que esse era um problema que ela simplesmente tinha de aceitar. Felizmente, ela não desistiu. Ao contrário, ela ouviu a Deus e, pela inspiração, foi guiada a fazer o que era preciso: ver o bem e estar consciente apenas do bem, a bondade de Deus. Não apenas pensar em ver o bem, mas de fato ver o bem em toda parte, isto é, discernir o bem espiritualmente, em todos os momentos.

Quando ela começou a agir assim, tomou consciência de que estivera enxergando a todos ao seu redor como imperfeitos, ou que faziam ou diziam algo errado. Aos poucos, mas continuamente, ela foi substituindo cada tentação que tinha de criticar por pensamentos de que a identidade de todas as pessoas é espiritual e perfeita, à imagem e semelhança de Deus.

É isso mesmo, pensei. É isso o que eu estivera buscando. Com muito ânimo, fiz uma cópia do artigo, coloquei-o em uma gaveta e rapidamente o esqueci por completo. 

Até que, no ano de 2013, ocorreu uma situação muito séria no trabalho, e que não podia ser ignorada. Essa situação precisava de cura imediata, ou as consequências seriam muito graves. Com total consagração, empenhei-me em espiritualizar minha maneira de pensar, purificando cada um de meus pensamentos e eliminando todos aqueles que não eram inteiramente bons. Somente a pureza da Mente divina, a qual é refletida na consciência do bem, ajustaria tudo o que era tão necessário.

Conforme Mary Baker Eddy diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Os mortais podem procurar a compreensão da Ciência Cristã, mas não serão capazes de colher da Ciência Cristã os fatos a respeito do existir, sem se empenhar com afinco. Essa luta consiste no esforço de deixar o erro de toda espécie e de não ter nenhuma outra consciência a não ser o bem” (pp. 322–323).

Empenhei-me em não ver nada que não fosse a expressão do Amor divino e em expressar, eu mesma, o Amor. Ao orar dessa maneira, as coisas foram resolvidas, e o resultado foi melhor do que tudo o que eu poderia ter imaginado. Eu estava muito grata.

Pouco tempo depois, lembro-me de que estava caminhando para o almoço e de estar maravilhada com a beleza ao meu redor. O mundo à minha volta simplesmente brilhava e resplandecia. Lembro-me de ter pensado: “O que mudou”? Será que foi o clima? Será que o ar se tornou mais limpo? Talvez a cidade tivesse lançado uma campanha de embelezamento sem que eu tivesse notado. Até mesmo as placas nas ruas estavam belíssimas. Espere! Placas de rua! Eu não estava usando os óculos, mas conseguia ler as placas a meio quarteirão de distância, ao passo que, anteriormente, o que eu lia aparecia para mim totalmente sem nitidez. 

Mas como será que aquilo havia ocorrido, visto que eu não tinha “feito” nada para curar os olhos? O artigo sobre a mulher que usava as lentes bifocais veio-me de imediato ao pensamento. Eu havia feito exatamente o que ela fizera, isto é, elevei o pensamento para ver o mundo da maneira como Deus o conhece. Mais tarde, naquele mês, achei meus óculos dentro de uma gaveta. Eles eram tão fortes e deixavam tudo tão sem nitidez, que não pude nem mesmo colocá-los. 

Mais uma vez eu estava totalmente maravilhada com o sereno poder da Ciência Cristã. Além de estar muito, muito grata!

Susan Self, Los Angeles, Califórnia

Tradução do original em inglês publicado na edição de 8 de agosto de 2016 do Christian Science Sentinel.

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