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Original para a Internet

Cura de problema cardíaco

Da edição de outubro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 13 de agosto de 2018.


Há vários anos, comecei a perceber sinais de problemas cardíacos. Por ter crescido na Ciência Cristã e continuado a estudá-la quando adulta, eu estava familiarizada com a ideia de que Deus é a Vida e de que o homem é a expressão espiritual da Vida. 

Ao mesmo tempo, eu me sentia responsável por ter causado a mim mesma esse problema no coração, pois não havia mantido um sono regular nem um horário adequado para as refeições. Embora estivesse orando a respeito dessa questão, os sintomas de que o coração não estava funcionando bem foram surgindo com mais gravidade e frequência. Eu tinha, às vezes, dificuldade para dormir, devido ao desconforto e ao medo de não acordar. 

Vi que eu estava acreditando em um possível desastre. Quando minha mãe era adolescente, meu avô morreu de uma parada cardíaca e fiquei com medo de também morrer prematuramente.

Quando apareciam os sintomas do problema cardíaco, eu refletia sobre as verdades que aprendi da Bíblia e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de Mary Baker Eddy. Lembrei-me de que a morte é o último inimigo a ser vencido e não a ser aceito. Também afirmei que, como filha de Deus, sou espiritual e não material. 

Contudo, essas ideias me pareciam um pouco distantes e abstratas. Eu estava mais absorta no medo de que a doença e a morte fossem inevitáveis do que me firmando no fato espiritual da perfeição do homem e sua união com Deus, o bem.

Em uma noite particularmente angustiante, liguei para um Praticista da Ciência Cristã para lhe pedir um tratamento metafísico. Em nossa conversa, ele carinhosamente assegurou-me de que Deus é autoexistente e não é influenciado por condições externas. Ressaltou o fato de que o homem, como criação de Deus, refletindo a divina autoexistência, também está livre de condições materiais. Ele contou a cura de uma pessoa que, em determinado momento, parecia estar inconsciente após a picada de uma cobra venenosa, mas que relatou, mais tarde, que estivera orando diligentemente por si mesma, afirmando sua inseparabilidade da Vida, Deus, que não tem “prazer na morte de ninguém” (Ezequiel 18:32). 

Achei esse relato muito encorajador. Deu-me a certeza de que mesmo nas horas mais difíceis, Deus está bem ali, proporcionando-nos aquilo de que precisamos para enxergarmos a realidade por trás da ilusão de mortalidade. Isso me fez lembrar de uma afirmação em Ciência e Saúde: “Seus discípulos acreditavam que Jesus estivesse morto quando ele estava oculto no sepulcro, ao passo que estava vivo, demonstrando dentro do túmulo estreito o poder do Espírito para superar o senso material, mortal” (p. 44).

Fui me deitar, após essa conversa, e acordei de repente, no meio da noite, com sintomas graves e assustadores do problema cardíaco. Comecei a declarar com veemência as palavras dos poemas da Sra. Eddy, que estão no Hinário da Ciência Cristã. Meu marido acabou acordando e começou a repeti-los em voz alta comigo. Como a evidência dos sentidos físicos ameaçava me envolver, fui passando por todos os hinos que conhecia. 

Contudo, o problema não cedia, ao contrário, piorava. Por um momento, parecia que meu coração tinha parado por completo. Continuei a declarar as palavras da verdade ainda mais alto e com mais veemência, para acabar com o medo daquilo que aparentemente estava acontecendo. Repeti com autoridade um versículo do Salmo 118: “Não morrerei; antes, viverei e contarei as obras do Senhor” (versículo 17). Também repeti “a declaração científica sobre o existir” de Ciência e Saúde (p. 468), o Salmo 23 e trechos do Salmo 91.

Eu me agarrei a essas verdades como alguém que está se afogando se agarra a um cabo de resgate, sabendo que essas verdades eram mais reais do que qualquer coisa que os sentidos poderiam me persuadir a acreditar, isto é, que a vida seja limitada e dependa de condições materiais. As palavras estavam me despertando para um senso da terna presença de Deus, cuidando de mim e transmitindo um senso da Vida sendo Deus e Deus sendo a Vida — a única Vida que existe. 

Quando a crise passou e eu estava calma o suficiente para que meu marido lesse para mim, pedi-lhe que lesse muitos salmos e várias das curas de Jesus nos Evangelhos. Fiquei ali deitada, ouvindo, até o amanhecer, na consciência de que Deus continuava presente, de que a Vida, minha Vida, ainda estava ali, e não dependia de o coração estar batendo nem do sangue bombeando, mas era completamente independente de qualquer sistema material. Eu tive a certeza, como nunca compreendera antes, de que sou espiritual — sustentada pela própria Vida. Então, meu marido e eu conseguimos voltar a dormir. 

No dia seguinte, ainda sentia um pouco de dor na região do coração. Liguei para o praticista e contei-lhe o que acontecera. Ele disse que eu poderia ter ligado para ele no meio da noite. Disse-lhe que não conseguira parar para ligar. Pareceu-me especialmente poderoso o fato de perceber que, apesar de tudo, eu ainda tivera a ajuda de que precisava — Deus, meu “refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46:1).

Um dia depois, a dor havia desaparecido por completo. Já se passou um ano e o problema nunca mais voltou. Mais significativo ainda, para mim, é sentir a liberdade que acompanhou minha percepção mais clara de que a vida realmente não depende de condições materiais. Sou muito grata a Deus, aos devotados praticistas da Ciência Cristã, ao meu marido — que sempre ficou firme em seu apoio — e por todos os relatos de cura da Ciência Cristã que ouvi e li durante minha vida.

Libby Skala
Brooklyn, Nova York, EUA

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