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Original para a Internet

Recuperada a mobilidade dos pulsos

Da edição de outubro de 2018 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 6 de agosto de 2018.


Gostaria de compartilhar uma doce cura que vivenciei há aproximadamente um ano.

Certo dia, eu estava passando por cima de um muro de pedra, perto de casa, para falar com alguém do outro lado, quando uma pedra cedeu e caí de costas. Tentei amortecer a queda com as mãos, mas bati a cabeça no chão com toda a força. Parecia que eu ia desmaiar, mas imediatamente comecei a afirmar em oração silenciosa que o poderoso Amor divino e Sua harmoniosa presença estavam comigo e que eu podia sentir essa presença ali mesmo. Permaneci consciente, orando, enquanto eu caminhava para casa.

Nos dois dias seguintes, foi necessário que o meu marido cuidasse de mim, pois eu me sentia completamente incapaz de usar as mãos e os pulsos. Por necessidade, voltei ao trabalho três dias depois da queda, mas durante muitos meses eu senti dor e restrição de movimentos nos pulsos e eu não conseguia pegar os objetos. Coisas que eu gostava muito de fazer tais como andar de caiaque, dedicar-me à pintura e até mesmo escrever, eram um desafio para mim.

Eu orava de maneira diligente e também recebia a ajuda das orações de uma Praticista da Ciência Cristã, que me ajudaram a parar de pensar nessa queda. Encontrei grande conforto e orientação nesta afirmação do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Os acidentes são desconhecidos para Deus, a Mente imortal, e temos de deixar a base mortal da crença e unir-nos à Mente única, a fim de substituir a noção de acaso pelo senso apropriado da infalível direção de Deus e assim trazer à luz a harmonia”.

“Sob a Providência divina não pode haver acidentes, pois na perfeição não há lugar para a imperfeição” (p. 424). A oração me levou a testemunhar diariamente essa perfeição, a cada momento.

Enfrentei o pensamento assustador de que eu estava com os pulsos defeituosos para sempre. Visto que eu testemunhara e vivenciara incontáveis casos de curas significativas na Ciência Cristã, em minha própria experiência, na de meu marido, de nossos quatro filhos e de outras pessoas, eu sabia que podia ter a expectativa de ficar completamente livre desse problema.

Com minhas orações e estudo diários, obtive muita inspiração, incentivo e convicção nos primeiros testemunhos de cura na revista The Christian Science Journal (1890–1900) sob o título “Mensagens do Campo de Ação”. Os colaboradores escreviam com tal brandura, confiança inabalável e firme convicção no poder sanador da Palavra de Deus, como explicado na Bíblia e nos escritos da Sra. Eddy, que eu só podia sentir-me maravilhada diante da supremacia da Verdade divina!

Eu não poderia deixar de concordar com o Redator que, em 21 de dezembro de 1899, na edição do Christian Science Sentinel, descreveu tais colaborações “todas”, como “ofertas livres e espontâneas de corações fervorosos, com sagrado desvelo... Elas são o exuberante fluxo de uma percepção mais elevada e mais grandiosa da vida e de seus infinitos significados. São a jubilosa aclamação de um novo nascimento, ou seja, um despertar espiritual, pois os escritores não achavam que isso lhes seria possível neste plano de existência” (“Nossas Colaborações”).

Cerca de um ano após a queda, em um fim de semana, eu estava cuidando do nosso neto de dois meses. A dificuldade com os meus pulsos fazia com que fosse dolorido e desagradável pegar o bebê e carregá-lo. Ao dar-lhe a mamadeira, orei silenciosamente, com um senso de profunda gratidão a Deus pela oportunidade de cuidar dessa preciosa criança. Ao considerar a doçura do meu neto, sua inocência e confiança no bem, senti uma efusão de gratidão e ternura por nosso Pai-Mãe Deus e Seu terno amor por todos os Seus filhos e isso revigorou o meu senso espiritual. Perceber a absoluta pureza dos filhos de Deus, sem nenhuma história humana, enterneceu meu pensamento.

Ao me sentir envolvida nesses calmos momentos de louvor e gratidão, me vieram estas ideias: como poderia essa preciosa criança, um filho de Deus, causar-me dor? Da mesma maneira, eu também sou uma filha preciosa de Deus, isto é, sou espiritual, inocente, pura e sem nenhuma história humana!

Vi ali mesmo que a onipotência de Deus, a pureza e a ternura eram completamente incompatíveis com a dor, a fragilidade e a inflexibilidade. Elas simplesmente não podiam existir juntas! O bem sempre presente de Deus impede o desconforto e a limitação.

Esse foi um valioso momento de despertar, para mim. Nesse silêncio, em oração, vislumbrei uma perspectiva completamente renovada, o ponto de vista de Deus, e naquele momento recobrei o domínio, o vigor e a flexibilidade normais. Embora essa cura tenha levado um tempo, nesses poucos momentos sagrados, em comunhão com Deus, a cura veio quando eu percebi claramente que o bebê e eu, ambos estávamos envoltos nos onipotentes braços de Deus. A dor simplesmente desapareceu.

Sou muito grata por adquirir a completa normalidade no movimento dos pulsos, mas ainda mais especial para mim foi o discernimento obtido naqueles breves e ternos momentos de oração. Quando despertei espiritualmente para minha real perfeição espiritual, que sempre esteve presente, as falsas crenças que haviam me hipnotizado durante meses simplesmente foram silenciadas.

É infinita minha gratidão pelo JSH-Online, que permite a todos acessar os relatos escritos de curas na Ciência Cristã; pelos praticistas da Ciência Cristã que fielmente atendem aos chamados de ajuda pela oração; por Cristo Jesus, nosso grandioso Exemplo e por Mary Baker Eddy, que atendeu ao chamado de dar a Ciência Cristã à humanidade.

Shari Charlston 
Grafton, Illinois, EUA

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