Nossa família de cinco pessoas teve uma belíssima cura dos sintomas de gripe, fato que demonstra a natureza mental do vírus.
Um domingo, depois da igreja, decidi convidar as crianças da Escola Dominical e seus pais para um jantar em nossa casa, no domingo seguinte, à noite. Na quinta-feira antes desse jantar, dois dos meus três filhos não estavam se sentindo bem, manifestando sintomas do que parecia ser uma gripe. Naquela noite, meu marido chegou em casa depois do trabalho não se sentindo bem. Ao manter meu pensamento em sintonia com Deus, em busca de cura e orientação, eu me senti confiante no poder sanador de Deus. Por isso, na manhã seguinte fui em frente com meus planos de preparar uma grande panela de molho para macarronada, para o jantar do domingo à noite. Bem, um dos sintomas desse tipo de gripe era a náusea e, sabem de uma coisa, conforme o molho ia borbulhando na panela, o cheiro me causava cada vez mais náusea.
Durante vários meses antes disso, eu vinha desfrutando de um estudo indicado pelo professor com quem eu fizera, no ano anterior, o Curso Primário da Ciência Cristã. O tema era a revelação e me dava imensa satisfação aprender tudo o que podia sobre esse tópico. Eu tinha certeza de que isso estava servindo de âncora para as minhas orações, enquanto continuava a cuidar de minha família.
O dia seguinte transcorreu tranquilamente, todos descansando, exceto um de nossos filhos que não manifestava nenhum sintoma. No final da tarde, porém, ele também começou a não se sentir bem. Ele se deitou, em seu quarto, e eu fiquei orando profundamente ao lado dele. Pensei quão completo é cada um dos filhos de Deus como Sua ideia espiritual, feita à Sua semelhança. Percebi como isso se aplicava aos meus filhos, ao meu marido, a mim e a todos. Afirmei que Deus é o único Criador e que não poderia existir nada a não ser Sua criação, ou seja, nada que tivesse outra origem a não ser Deus, o bem. Quando senti que a minha oração estava completa, calmamente saí do quarto do meu filho, no andar superior da casa. Assim que me vi no corredor, senti o cheiro do molho da macarronada e tive náuseas.
Virei-me e voltei para o lado do meu filho. O que ocorreu a seguir é difícil de explicar, mas posso dizer que eu soube, naquele instante, aquilo que Deus estava sabendo a respeito do meu filho. Não houve palavras, não houve nenhum “pensamento”; eu simplesmente recebi a revelação do verdadeiro existir do meu filho, ou seja, sua identidade espiritual, tal como Deus o conhece. Isso aconteceu em breves momentos, mas quando saí do quarto, o aroma do molho da macarronada estava delicioso!
Foi tangível o senso de paz e saúde. Ao descer as escadas, vi meu marido sentado no sofá. Ele tinha uma ótima expressão no rosto. Os três filhos dormiram tranquilamente durante toda a noite. Na manhã do domingo, todos acordamos saudáveis, alegres, descansados e dispostos para a agradável reunião à noite, com as crianças da Escola Dominical e seus pais.
Essa experiência realmente ajudou-me a reconhecer que, na Verdade, nós todos somos ideias espirituais únicas e perfeitas, e que nosso Criador conhece plenamente cada um de nós. Qualquer coisa estranha à Mente divina infinita e à sua infinita imagem e semelhança (a verdadeira identidade de todos nós), não poderia fazer parte, muito menos poderia ser criado por esse Deus perfeito e todo amoroso. Essa verdade dissolve e elimina a sugestão agressiva de que sejamos materiais ou mortais biológicos, suscetíveis a algo estranho ao reino infinito dessa Mente.
Não tenho palavras para expressar minha gratidão por essa cura. Nós cinco fomos instantaneamente curados no momento em que eu soube de maneira tão clara o que Deus sabia. Para mim, isso representa a essência do que Mary Baker Eddy chama de “declaração científica sobre o existir”, que se encontra no livro-texto que ela escreveu sobre a Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é a Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo. O Espírito é a Verdade imortal; a matéria é o erro mortal. O Espírito é o real e eterno; a matéria é o irreal e temporal. O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual” (p. 468).
Gail Bernard
Kingston, Nova York, EUA
