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“…para podermos…”

Da edição de outubro de 2022 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 16 de junho de 2022.


Cada tema escolhido para a Assembleia Anual dA Igreja Mãe é de grande importância, especialmente quando o estudamos minuciosamente. O tema de 2019, “…para podermos…” (2 Coríntios 1:4), me fez relembrar da admiração que sempre senti pelas obras realizadas por Cristo Jesus. Durante minha infância, minhas irmãs e eu costumávamos nos sentar com nosso pai na cama, para ouvi-lo contar sobre essas obras de cura. Eu tinha um desejo ardente de poder ajudar e curar também, como Jesus encorajou seus seguidores a fazer.

Onde podemos obter essa habilidade, e como podemos ficar assim imbuídos?

Nas Escrituras Sagradas, uma das grandes promessas que Jesus nos faz é “…recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas… até aos confins da terra” (Atos 1:8).

Essa promessa é perpétua — para todas as pessoas e para todas as épocas. Jesus, que nos mostrou o caminho, demonstrou o poder do Cristo de maneira ilimitada. Ele desafiou as chamadas leis da matéria; curou os doentes e os que eram mentalmente instáveis, acalmou as tempestades, caminhou sobre as águas, duas vezes alimentou instantaneamente milhares de pessoas, ressuscitou mortos, e ele mesmo ressuscitou dentre os mortos, colocando um selo final em seus ensinamentos. Ele fez tudo isso sem se gabar, gritar, perder o controle de si mesmo ou entrar em transe. Seu ministério consistiu em ser ativo em fazer o bem, servir e ajudar os outros.

Jesus estava revestido da luz espiritual estabelecida em Gênesis 1:3, luz que simboliza a Verdade encarnada. Em todo o seu ministério terrestre, ele foi aquela luz. A vida e as obras de Jesus demonstram que o Cristo vivo, o Verbo que se fez carne, nunca perdeu sua prerrogativa, natureza e poder divinos, como resultado de sua encarnação.

O livro dos Atos dos Apóstolos descreve a atividade do Cristo nos primórdios da Igreja. Por exemplo, a espetacular conversão de Saulo, que perseguira os adeptos do Cristianismo, e tornou-se Paulo, que divulgou a mensagem de Cristo por toda a região; e as obras do apóstolo Pedro, que se tornou eloquente e persuasivo em pregar o evangelho, curou inúmeras pessoas, ressuscitou mortos e fez muitas outras maravilhas.

Eu tinha um desejo ardente de poder ajudar e curar também, como Jesus encorajou seus seguidores a fazer.

Hoje também, esse mesmo poder-Cristo continua atuando. Como a ideia da Verdade divina, o Cristo permanece eterno, refletindo a natureza e o poder de nosso Pai-Mãe, Deus. E está sempre se comunicando conosco. A Descobridora da Ciência Cristã, Mary Baker Eddy, afirma: “Todos somos capazes de fazer mais do que fazemos” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 89). Para demonstrar isso, precisamos nos deixar guiar pelo Espírito divino, Deus, e participar da obra divina de proclamar o evangelho e a Ciência do Cristo para toda a humanidade. Dessa forma, contribuímos para “…restabelecer o Cristianismo dos primeiros tempos e seu elemento de cura, que se havia perdido” (Mary Baker Eddy, Manual dA Igreja Mãe, p. 17).

Cristo Jesus nos dá esta garantia: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões e sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lucas 10:19). E afirma: “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” (Marcos 16:17, 18).

Lembro-me de uma experiência que um amigo teve quando começou sua prática pública da Ciência Cristã. Sua mãe estava doente e não conseguia mais sair da cama. Essa situação já vinha ocorrendo havia cerca de trinta dias, antes de meu amigo ser informado. Ele então foi à aldeia em que a mãe morava. Embora não tivesse dinheiro para ajudá-la, logo falou com ela sobre a verdade a respeito do existir, e se ofereceu para orar por ela, o que ela aceitou.

No dia seguinte, a mãe se levantou e começou a fazer suas tarefas domésticas. Uma semana depois, pôde ir ver sua plantação de amendoim e milho. Não só estava completamente curada, mas, além disso, constatou que não havia ervas daninhas invadindo sua plantação, embora não tivesse tido ninguém para ajudá-la; depois disso, teve uma colheita muito grande, como nunca tivera antes.

O Espírito Santo divinamente nos dá a capacidade de fazer o bem a todos, e demonstrar a onipotência do Espírito. Infelizmente, durante séculos essa compreensão ficou adormecida. Mas ao receber e ficar cheios do Espírito Santo, ou seja, a Ciência divina, somos despertados para um conhecimento mais abrangente do Princípio que dá base aos ensinamentos e obras de Jesus.

Essa compreensão é uma comunicação de Deus a cada um de nós. Às vezes podemos sentir certa diminuição ou falta de desejo ou capacidade de demonstrar a Palavra de Deus. Para reavivar esse dom, podemos buscar inspiração em Deus, o Amor, a fonte dessa Palavra de Deus. Podemos orar com autoridade, como os primeiros apóstolos faziam quando estavam em perigo. Como por exemplo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4:31).

Que seja da mesma forma para nós; que possamos amar e fazer o bem a todos. Isso requer uma comunhão sincera e silenciosa com Deus, a Mente divina, a Alma divina. Temos de deixar que o Cristo nos eleve acima de nossas crenças materiais, a uma compreensão da realidade espiritual, a abrangência do divino, que refletimos. Tudo isso nos permite perceber que estamos na presença — na verdade, somos a própria expressão — do Deus onisciente, onipresente e onipotente. Então deixamos de lado um senso pessoal, material ou mesmo humano de nós mesmos e de nossa capacidade, em favor do senso espiritual, sob a orientação do Cristo, a Verdade.

À medida que nos tornamos mais conscientes de nossa relação com nosso Criador divino e com nosso próximo, cada vez mais somos capazes de viver “…de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; sendo fortalecidos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, dando graças ao Pai” (Colossenses 1:10, 11).

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