Já lhe aconteceu, assim como ocorreu comigo, de você ficar tentando descobrir por que não está se sentindo bem, quem ou o que poderia ter causado isso, e o que deu errado para fazer você sofrer?
Falando por experiência própria, ao procurar a causa de algum problema que enfrentemos, ficamos como um hamster correndo na rodinha. Parece que estamos fazendo muito, mas, na verdade, andamos em círculos e não chegamos a lugar nenhum. Essa maneira de pensar coloca o problema no centro, faz com que tudo gire em torno dele, e atribui realidade à doença e à desarmonia. Essa perspectiva se torna uma armadilha, e nos leva a tentar nos livrar do problema, e não a entender o que o problema realmente é: uma mentira sobre nossa verdadeira saúde e santidade, as quais estão presentes agora, por sermos semelhantes a Deus.
Na Alemanha temos um ditado bastante conhecido: “Os problemas não podem ser resolvidos com a mesma atitude mental que os criou”. Nosso modo de pensar tem de mudar. A prática de cura de Mary Baker Eddy, que descobriu e fundou a Ciência Cristã, corrobora essa declaração. Ao curar, ela não se baseava na ideia de que o problema era real. Ela não usava a oração para consertar algo. Ao contrário, ela curava com base no fato de que Deus é o Amor infinito, e de que o homem (ou seja, todos os homens e mulheres) é a ideia de Deus, a expressão do bem divino. A Sra. Eddy reconhecia que a plenitude e a perfeição de Deus e de Sua criação, totalmente amada por Deus, impossibilitam a existência de qualquer doença ou desarmonia. Com essa compreensão, ela curava problemas de todo tipo.