Era uma tarde quente, ensolarada, um dia perfeito para o treino de softball. No meio do treino, nossa treinadora nos separou. Metade de nós permaneceu no campo, como jogadoras de campo, e a outra metade treinaria como corredoras. Eu estava entre as corredoras. Fiquei contente com a separação porque uma das coisas de que mais gosto é correr nas bases, especialmente quando as jogadoras de campo tentam derrubar a corredora.
Finalmente chegou minha vez e a treinadora ordenou que a bola fosse arremessada. Corri para a primeira base o mais rápido que pude e salvei a bola. Enquanto esperava pelo próximo arremesso, comecei a dar passadas maiores do que de costume, ao invés de ficar parada na base até que a bola fosse rebatida. Corri pela pista em direção à segunda base, a fim de tomar a dianteira. Antes do treino, nossas técnicas haviam instruído as corredoras a serem um tanto “arrojadas” na pista entre as bases, porque no final daquela semana teríamos de jogar contra um time agressivo. Portanto, minhas passadas se tornaram cada vez maiores.
Em uma das minhas passadas, a apanhadora decidiu lançar a bola na primeira base, a fim de me tirar da jogada. Como tive de voltar atrás rapidamente, mergulhei de volta para a primeira base e, com isso, meu dedo ficou espremido contra o chão.
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